Já passava das 9h quando teve início o julgamento nesta segunda-feira (29), dos policiais militares José Miguel de Castro e Flávio Roberto Gomes dos Santos. Além do vigilante Luís Carlos Machado de Almeida, também conhecido como "Vela Preta". Este último preso desde a época do crime que ocorreu no dia 28 de maio de 2015, na BR 222, no município de Vitória do Mearim. O crime vitimou Irialdo Batalha, na época com 34 anos de idade.
Vídeos relacionados ao crime circularam nas redes sociais, na época. Um dos vídeos mostrava que com a vítima já no chão, dois disparos foram efetuados a queima roupa. O advogado de defesa do vigilante alegou em conversa com o blog que não foram os tiros que vitimaram Irialdo Batalha, relatou o advogado Nathan Chaves.
Na época a vítima ainda chegou a ser socorrida e encaminhada a um hospital pelos policiais militares, toda a ação também foi filmada. O Soldado Flávio Roberto Gomes Santos está na Polícia Militar há 12 anos, já o Sargento José Miguel de Castro está atualmente aposentado ele serviu a corporação por cerca de 30 anos. O advogado de defesa sustentou a tese que a vítima desobedeceu a ordem de parada em uma blitz e a polícia teria atirado no dever do trabalho, foi o que relatou ao blog o advogado Erivelton Lago.
Diego Ferreira Fernandes era quem pilotava a moto no dia crime, Irinaldo estava na garupa. Ele foi alvejado com um disparo de arma de fogo no pé. Diego foi a primeira testemunha a falar no julgamento. Ao todo dez foram arroladas entre defesa e acusação.
A promotora de acusação Cristiane Lago disse ao blog não ter dúvidas sobre a participação de cada um no crime.
A sala do Júri ficou lotada. Entre os espectadores familiares e amigos da vítima. Muitos vestiam camisas com a foto de Irialdo Batalha e pediam uma resposta para o caso. Foi o caso de Izanilton Batalha, irmão da vítima.
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