Após a divulgação, na última terça-feira (11), da lista de inquéritos
autorizados pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo
Tribunal Federal (STF), com base nas delações premiadas da empreiteira
Odebrecht, o presidente Michel Temer decidiu não afastar nenhum dos
ministros investigados.
"Temer decidiu que não vai demitir ninguém", disse um interlocutor do presidente.
Nove
deles foram citados por ex-executivos da construtora: Eliseu Padilha,
da Casa Civil; Moreira Franco, da Secretaria-Geral; Gilberto Kassab, da
Ciência, Tecnologia e Comunicações; Bruno de Araújo, das Cidades;
Aloysio Nunes, das Relações Exteriores; Marcos Pereira, da Indústria e
Comércio Exterior; Blairo Maggi, da Agricultura; Helder Barbalho, da
Integração, e Roberto Freire, da Cultura. Todos negam irregularidades.
Eles
são suspeitos de participar de esquema de corrupção e financiamento
irregular de campanhas, nas mais diversas esferas de poder do país. De
acordo com informações do blog do jornalista Gerson Camarotti, no portal
G1, a avaliação no Palácio do Planalto é que uma saída em massa
prejudicaria ainda mais o governo, ainda mais agora, quando o Planalto
tenta aprovar uma série de projetos no Congresso.
Temer chegou a
criar uma espécie de "protocolo", há cerca de um mês, segundo o qual
ministro citado em delação só deixará o governo se for denunciado pelo
Ministério Público e virar réu na Lava Jato.
Fonte: MSN NOTÍCIAS

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