A entrevista com o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, no programa “Café com Elda Borges”, na TV Assembleia, foi ao ar nesta quarta-feira (10). Sem se furtar de abordar todos os temas, o gestor falou sobre a expansão do atendimento para pacientes renais crônicos, o subfinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS), as mudanças na marcação de consultas, entre outros temas.
Um dos destaques foi a proposta de inaugurar em cada Regional de Saúde policlínicas, para consultas e exames, a exemplo do que acontece no Ceará. Segundo o secretário Carlos Lula, lá no estado cearense, as policlínicas funcionam através de consórcios, uma pactuação entre Governo de Estado e Municípios, que se unem no custeio compartilhado para o funcionamento da unidade.
“Temos que racionalizar recursos. O Ceará apostou no modelo das policlínicas. Ao invés dos municípios apostarem em hospitais cada um com um, eles fizeram um consórcio. O Estado paga 40% dos custos e os municípios os 60% das policlínicas regionais. Cada policlínica tem três especialistas, com mamografia ressonância, exames. É um modelo de excelência em gestão”, disse Carlos Lula. E acrescentou: “ Isso é um modelo que dá certo. Não apostando na hipocrisia, de achar que está dando de presente para o município um hospital, que é um presente de grego, porque ele não tem condições de sustentar isso”.
Carlos Lula informou que a ideia integra a política de regionalização da saúde, com equipamentos que resolvam de fato o problema da saúde no interior do estado. Ele reconheceu que as medidas vão diminuir o fluxo de pessoas para a capital, mas que não deve acabar de uma vez, já que o estado carece ainda da disponibilidade de alguns especialistas. “Queremos diminuir esse fluxo. E isso já acontece porque inauguramos os hospitais regionais. Muitos atendimentos são feitos lá na região”, completou.
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