Com o Mutirão de Prevenção ao Câncer de Pele, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) deu início, neste sábado (1°), ao Dezembro Laranja no Hospital Dr. Carlos Macieira. A ação é realizada em parceria com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
O atendimento do Mutirão de Prevenção ao Câncer de Pele contou com 25 dermatologistas voluntários. A ação tem como objetivo o diagnóstico precoce do câncer de pele.
O diretor-geral do HCM, Markos Antônio de Freitas, estima o atendimento de mais de 500 pessoas durante a ação. “A realização desta ação é de grande importância. Estamos chamando, convidando as pessoas para fazerem essa avaliação de uma forma enfática e com especialistas renomados dentro da nossa instituição para detectarmos precocemente o câncer de pele, e levando esclarecimento para a população sobre a importância do cuidado com a pele, principalmente na nossa região que tem sol o ano inteiro”, afirmou.
A programação inclui uma série de iniciativas de conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce da doença, incluindo a importância da fotoproteção para a redução dos riscos. A recomendação da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) é para as pessoas usarem equipamentos de proteção individual, como chapéus de abas largas, óculos escuros, roupas que cubram boa parte do corpo e protetores solares com fator mínimo de proteção solar (FPS) 15. A hidratação constante também faz parte dessas medidas fotoprotetoras, sem esquecer de evitar os horários de maior risco de insolação, das 10h às 16h. Também é necessário consultar regular o dermatologista. Ao se expor ao sol, é importante que as áreas descobertas estejam protegidas, mesmo em dias frios e nublados.
“Pretendemos com essa ação no HCM chamar a atenção da população para um câncer que é tão frequente, quase um terço dos cânceres são de pele”, disse o dermatologista e coordenador da campanha em São Luís e da residência médica em Dermatologia, Eduardo Lago.
“É um câncer que a gente consegue evitar se protegendo do sol, mantendo cuidados no dia a dia, de não estar fazendo exposição direta, usar um protetor solar desde a primeira infância. São coisas que vão permitir que a pessoa chegue a uma idade adulta ou a velhice sem ter aquelas lesões pré-cancerosas ou lesões extensas que podem levar ao óbito ou as cirurgias mutilantes”, acrescentou Eduardo Lago.
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