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delegado Kairo Clay Mesquita de Mesquita |
A Polícia Civil, por meio da Superintendência de Combate à Corrupção (Seccor), investigou desde janeiro de 2018 um grupo de policiais que trabalhavam na delegacia de Grajaú. Apesar de inúmeras notícias de crimes envolvendo os policiais, foram comprovados nove casos de corrupção passiva, um caso de peculato, um caso de extorsão e um caso de corrupção de menor para execução de crimes.
No caso da corrupção, as pessoas eram conduzidas à delegacia pela prática de delito e eram liberadas mediante pagamento de propina. Foi comprovado que um veículo, apreendido na delegacia por estar com documento irregular, foi vendido, depois, em outros estados.
A extorsão foi comprovada no caso de uma funcionária, contratada pela prefeitura e que prestava serviço na delegacia, que era obrigada a entregar parte de seu salário ao grupo. Um menor era usado para ameaçar e pegar o cartão da funcionária para sacar o dinheiro, caracterizando a corrupção de menor.
O inquérito policial foi concluído e remetido ao Judiciário em 31 de janeiro deste ano. A primeira prisão ocorreu em 22 de janeiro de 2019, quando foi cumprida a prisão preventiva do escrivão Eldon da Silva Costa.
O Poder Judiciário, a pedido do Ministério Público, determinou a prisão preventiva da investigadora Sandra Helena Alencar Pinheiro e do investigador Carlos Sergio Nunes Silva, ações que foram cumpridas na terça-feira (2). Determinou, também, o afastamento do delegado Kairo Clay Mesquita de Mesquita, notificado nesta quarta-feira (3). Foram, portanto, todas as determinações relativas ao caso devidamente cumpridas.
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