Os membros do Comitê Estadual de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal discutiram, nesta terça-feira (20), diretrizes do plano de ação para combater óbitos maternos, fetais e infantis na região de Barra do Corda. A reunião aconteceu na Sala de Reuniões da Vice-Governadoria, no Palácio Henrique de La Rocque, em São Luís.
“Identificamos aspectos importantes para o aperfeiçoamento e a reorganização das ações dos serviços de saúde pública ofertados na regional de Barra do Corda. Ao serem concretizadas, as medidas terão consequências práticas e efetivas na luta contra a mortalidade materna, infantil e fetal”, frisou o secretário de Estado da Saúde e presidente do Comitê, Carlos Lula.
A coordenadora do escritório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Maranhão, Ofélia Ferreira da Silva, defendeu a transformação do modelo de gestão. “Esse tipo de resposta necessita de atenção integrada. A gente sabe que diferentes atores e instituições têm seus programas e atividades que chegam aos municípios. Todavia, a proposta apresentada pelo Comitê, em especial pelo secretário Lula, aponta para a construção de uma sincronicidade entre as operações realizadas. Do ponto de vista do Unicef, é o que gostaríamos para que a nossa contribuição agregue valor”, pontuou.
O cenário de investigação de óbitos na região foi discutido, durante a reunião, pelo Comitê Estadual de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, da mesma maneira que os dados das visitas técnicas feitas nos serviços de saúde. Na ocasião, foi encaminhada a proposta do plano de ação para combater as mortes maternas, fetais e infantis na região. O objetivo do plano é qualificar o pré-natal e os processos de trabalho ofertados nos seis municípios da área.
A secretária adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, Waldeise Pereira, destacou que o trabalho conjunto com os municípios da regional de Barra do Corda visa apoiar ações para redução de indicadores de mortalidade materna e infantil. “É dessa maneira que iremos alcançar qualidade no processo de trabalho, tanto da Atenção Primária como da assistência especializada. Com a reorganização do processo de trabalho nas unidades, criaremos também fluxo na oferta de serviços”, disse.
A chefe do Departamento de Atenção à Saúde da Mulher da SES, Ananda Marques, reforçou a importância da ação conjunta da gestão estadual e municipal. “Queremos que todos os setores envolvidos possam trabalhar juntos. A regional possui seis municípios, então é possível sim pactuar com todas as partes, a fim de conseguirmos, com o tempo, ter o mesmo êxito na redução dos indicadores como foi em Balsas”, destacou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário