segunda-feira, 2 de março de 2020

Flavio Dino defende aumento de tributação sobre grandes fortunas para promover desenvolvimento


O governador do Maranhão Flávio Dino, de 51 anos, confirmou que o PC do B, ao qual é filiado desde 2006, passará por reformulações em sua identidade visual, com alterações no nome e no símbolo da legenda. Para ele, os atuais símbolos, a foice e o martelo, são “do século 19”.
“Temos outras formas do trabalho que têm de estar representadas. Então é 1 processo em curso. Muito provavelmente haverá algum desfecho como outros países já fizeram no planeta, inclusive, no Brasil”, disse em entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, apresentador do programa Poder em Foco, uma parceria editorial do SBT com o jornal digital Poder 360.
Flávio Dino afirma que a palavra “comunista” deve ser retirada do nome da sigla por causa do preconceito que se tem quanto ao seu significado ideológico político-social.
“Infelizmente, por conta dos ecos das ditaduras, difundiram-se muitos preconceitos contra a palavra ‘comunista’. É uma coisa meio curiosa, porque não há inclusive base etimológica. Comunista é comunhão, comum, comunidade. Então, a origem etimológica da palavra remete só a coisas boas: comunhão, partilha, comunidade”, afirmou.
Indagado sobre sua ideologia política, Dino disse ser “comunista, graças a Deus”. A frase é uma alusão ao livro “Anarquistas, graças a Deus”, de Zélia Gattai (1916-2008). Mas Dino faz uma ressalva: “Anarquista eu não sou”. Durante a entrevista, houve uma pequena confusão a respeito da frase, que foi atribuída pelo entrevistador ao dramaturgo italiano Dario Fo (1926-2016). Na realidade, Fo foi autor de várias obras com conteúdo satírico sobre socialismo e escreveu, entre outras, a peça “Morte Acidental de 1 Anarquista”. 
Fonte: Poder 360

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