O Maranhão ocupa a primeira posição em índice de melhor desempenho no
combate à Covid-19, segundo pesquisa nacional divulgada pelo Centro de
Liderança Pública (CLP). O estudo avaliou as 27 unidades federativas do
Brasil. A pesquisa foi encerrada em 28 de julho.
No Ranking Covid-19, o estado do Maranhão atingiu a nota 25,31. A
pesquisa adotou nove critério de avaliação: proporção de casos
confirmados, evolução logarítmica de casos e porcentual de mortalidade
da Covid-19 e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG); as notas
de transparência do combate à Covid-19 elaboradas pela Open Knowledge
Brasil, bem como dados de isolamento social do Google. Quanto maior a
nota final, pior é o desempenho dos estados no enfrentamento à pandemia.
O Distrito Federal apresentou pior desempenho e lidera o ranking da
pesquisa.
O secretário de Estado da Saúde do Maranhão e presidente do Conselho
Nacional de Secretários de Saúde (Conass) lembra que todos os esforços
estão sendo realizados para evitar o avanço da Covid-19 no estado.
Segundo o gestor, mais de 260 mil testes foram aplicados, sendo 121.581
casos confirmados até 1º de agosto. O número de recuperados é 10 vezes
maior do que o de pessoas que estão doentes com Covid-19. No dia 1º de
julho, o número de novos casos era de 2.805. Em 31 de julho, o estado
contabilizou 1.399, mostrando a tendência de queda de novos casos da
doença.
“Aos poucos o Maranhão alcança a estabilização da pandemia.
Entretanto, manter-se vigilante ainda é necessário para o enfrentamento
dessa impiedosa doença. Por isso, mais uma vez, peço que confiem na
ciência, escutem os profissionais de saúde: mantenham as regras de
distanciamento social, usem máscaras e evitem aglomerações. Continuamos
trabalhando dia e noite para reduzir os impactos da pandemia em nosso
estado”, destacou o secretário Carlos Lula.
De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão, o
estado registou redução no número de internações por complicações da
Covid-19. Atualmente, 478 pessoas estão internadas. Anteriormente, no
pico da pandemia, o estado chegou a ter 1.700 pessoas internadas na rede
estadual.
A ocupação de leitos de UTI no estado está em 43,94% e a taxa de
ocupação dos leitos clínicos é de 28,15%, mesmo após o encerramento
gradual de leitos exclusivos na capital e no interior.
O Maranhão iniciou o mês de agosto com taxa de letalidade da Covid-19
em 2,49. Esse mesmo indicador chegou a 10,67, em abril. Já em relação
ao contágio, de acordo com os pesquisadores do projeto Covid-19
Analytics, da PUC-Rio e da FGV, o Maranhão continua com uma taxa do que 1
há mais de 40 dias.
Quando a taxa é superior a 1, cada contaminado transmite a doença
para mais de uma pessoa, logo o vírus ainda avança. Quando é abaixo de
1, a tendência é que os novos casos comecem a cair.
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