No início de 2020, o deputado federal Pastor Gyldenemir (PMN), teve um encontro a sós com o prefeito de São José de Ribamar, Eudes Sampaio (PTB).
Os dois, que não tinham qualquer tipo de relação, trataram sobre liberação de emendas na área da Saúde para a prefeitura de Ribamar. Mas Gyldemenir fez uma exigência: era preciso tratar a movimentação dos recursos diretamente com o agiota Josival Cavalcante, o Pacovan.
Estaria aí o fio da meada da operação que levou Pacovan para a cadeia, nesta quinta-feira, 3, sob acusação de chantagem e extorsão a prefeitos, incluindo Eudes Sampaio.
Gyldenemir é hoje a parte mais frágil desse esquema, que envole outros deputados federais, a maior parte ligada aos partidos PL, Patriotas e Avante, todos controlados pelo controvertido Josimar de Maranhãozinho – ele próprio um dos conhecidos negociadores dessas emendas.
Josimar foi destacado em reportagem de O Estado de São Paulo como o “Papão de emendas”.
O caso envolvendo Eudes Sampaio pode ser só o primeiro de uma série de ações da PF para coibir a prática de compra e venda de recursos públicos envolvendo agiotas como Pacovan.
Outros parlamentares, inclusive, procuraram o mesmo Eudes Sampaio para tratar do assunto.
FONTE: Blog Marcos D'Eça
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