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Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (25/07/2023) a Operação Ressurreição.
O
inquérito policial foi iniciado por meio da força tarefa previdenciária do
estado do Maranhão, em março de 2020, que levou à identificação de um esquema
criminoso especializado na prática de fraudes contra a Previdência Social,
notadamente, na percepção de benefícios previdenciários post mortem. A
partir da compra, ou furto, dos documentos de beneficiários falecidos, os
benefícios continuavam ativos, indefinidamente.
No total, 11 (onze) policiais federais cumpriram 02 (dois)
mandados judiciais de busca e apreensão na cidade de Presidente Médici/MA.
Dentre as medidas cautelares deferidas, constam, ainda, a autorização para o
afastamento do sigilo bancário e fiscal do principal investigado.
De acordo com os cálculos
efetuados pela Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP), em apenas 06
benefícios identificados, o prejuízo inicialmente apontado é de R$ 287 mil,
entretanto, há previsão dessa cifra ser muito maior após a análise dos materiais
recolhidos.
Os envolvidos
estão sendo investigados pela prática dos crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa e
lavagem de dinheiro (artigos 171, §3º, art. 288,
ambos do Código Penal e art. 1º da Lei nº 9.613/98), cujas penas de reclusão
variam de 01 ano e 04 meses a 20 anos.
O nome da Operação é uma referência ao modus operandi do esquema criminoso investigado, uma vez que os benefícios eram reativados após o falecimento do segurado titular.
Nota:
Foram apreendidos
joias, veículos (uma moto e uma SW4), uma arma não registrada, além de vários
cartões de pagamento de benefícios em nome de terceiros, comprovantes de saques
e empréstimos consignados em conta de benefícios previdenciários em nome de
terceiros.
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