terça-feira, 10 de junho de 2025

Operação ‘Rolezinho’ apreende motos irregulares em São Luís nesta terça (10)

 

Cerca de 40 motocicletas foram apreendidas em mais uma etapa da Operação Rolezinho, na manhã desta terça-feira (10), em São Luís. A etapa de hoje foi realizada na altura do Elevado da Cohama.

A força-tarefa é formada pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA), Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRV), Polícia Civil e Instituto de Criminalística (Icrim).

Segundo o promotor Cláudio Guimarães, na ação desta terça-feira, não houve prisões ou conduções de pessoas, porque essa fase inicial da operação é somente administrativa.

Ainda conforme, Cláudio Guimarães, após a apreensão administrativa das motos em razão de infrações de trânsito, é informado ao Ministério Público que esses delitos também podem se caracterizar como crimes.

“Por exemplo, a supressão da placa da motocicleta é infração de trânsito e é crime, do artigo 311 do Código Penal. A utilização de descarga esportiva é infração de trânsito e também é crime do artigo 59 da Lei de Crimes Ambientais”, explicou.

De posse dessas informações de que as infrações também são caracterizadas como crimes, o Ministério Público requer a abertura de inquérito policial para averiguar a prática criminosa. Após a abertura, o inquérito é instaurado na Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV), no caso de motos sem placa, ou na Delegacia do Meio Ambiente, no caso do crime ambiental.

“Depois de concluído o inquérito, ele é remetido de volta para o Ministério Público e, em ficando evidenciado o crime, a pessoa ou será processada criminalmente ou poderá fazer um acordo de não perseguição penal com o Ministério Público para não ser processada”, concluiu o promotor.

Segundo o Ministério Público, desde 2021, quando foi iniciada, a Operação Rolezinho já apreendeu mais de 2 mil motocicletas.

As ações, de acordo com o MP, trazem impactos diretos no trânsito, ordem pública e segurança, já que motos sem placas estão diretamente ligadas à prática de crimes.

Dados do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) apontam que os 408 roubos identificados na Grande Ilha de São Luís, entre novembro de 2024 e fevereiro de 2025, foram cometidos com a utilização de motocicletas sem placas.


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