terça-feira, 26 de agosto de 2025

Acidentes em rodovias maranhenses já registraram 154 mortes no ano de 2025, aponta balanço da PRF


Durante o ano de 2025, as rodovias do Maranhão já registraram 691 sinistros, com 130 acidentes que resultaram a morte de 154 pessoas e 725 feridos de 1° de janeiro a 25 de agosto, números inferiores aos do ano passado. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (25) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Em 2024, os sinistros foram 1,4% a mais do que deste ano, assim como: acidentes com mortes (+11%), sinistros graves (+5,7%), número de feridos (+3,8%) e total de vidas perdidas (+7,2%).

Apesar da diminuição comparada ao ano passado, as colisões frontais permanecem preocupantes. Cerca de quatro em cada dez acidentes com morte envolvem veículos que colidem de frente, principalmente motociclistas, o grupo mais vulnerável no trânsito.

Um dos fatores que mais contribuem para as colisões frontais são as ultrapassagens em locais proibidos. De janeiro até o momento, a PRF já registrou 4.298 autuações por ultrapassagens proibidas em 2025, contra 4.066 no mesmo período de 2024 — aumento de 5,7%. Qualquer ultrapassagem mal calculada coloca veículos em rota de colisão direta, geralmente em alta velocidade, já que as rodovias maranhenses são de pista simples com tráfego em mão dupla.

Estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que, embora que os números sejam menores do que 2024, as colisões frontais são responsáveis por quase metade das mortes nas rodovias federais. Além das perdas irreparáveis, o impacto sobre a saúde pública é expressivo: segundo o Ministério da Saúde, apenas em 2020, lesões no trânsito provocaram mais de 190 mil internações no SUS, com motociclistas respondendo por 61,6% dos casos.

Diante desses desafios, a PRF mantém fiscalização intensiva nos trechos críticos das rodovias federais do Maranhão, utilizando estratégias preventivas que incluem monitoramento de velocidade, controle de ultrapassagens irregulares e presença constante em pontos de maior risco. Essas ações visam reduzir acidentes, principalmente os de maior gravidade, e proteger vidas, atuando de forma antecipada para impedir que situações de risco resultem em sinistros de trânsito.

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