sexta-feira, 21 de abril de 2017

Dos 18 deputados federais maranhenses, 13 votaram contra os trabalhadores. Veja a lista!

Pior do que defender a reforma trabalhista proposta pelo governo Temer como necessária para a geração de empregos e modernização das relações de trabalho no País, foi a votação de 13 deputados dos 18 da bancada maranhense pela aprovação do regime de urgência para acelerar a tramitação do projeto, que é considerado por entidades de Magistrados e do Ministério Público como o maior ataque aos direitos trabalhistas na história do País, fora claro, a maioria esmagadora dos trabalhadores brasileiros, que desaprovam totalmente as Reformas Previdenciária e Trabalhista. No dia 28 deste mês haverá uma grande mobilização no Brasil, que vai culminar com protestos até 1° de maio, dia do trabalhador.

Com as novas regras, os acordos coletivos assinados entre patrões e empregados irão se sobrepor às leis, e o trabalhador para garantir o seu emprego terá que abrir mão de seus direitos, até mesmo os garantidos por lei, como o horário de almoço de no mínimo de uma hora.

Pela proposta, se acordado as refeições poderão durar 30 minutos, as férias divididas em 3 períodos em vez de único, como é atualmente; dentre outras mudanças que alteram profundamente a Consolidação das Leis do Trabalho.

Os 13 deputados federais do Maranhão atenderam o pedido do presidente Michel Temer – sabe-se lá a troco de que – e atropelaram na quarta-feira o plenário da Câmara, que já havia derrotado o pedido de urgência na véspera.

Temer fez pressão e arregimentou praticamente toda a bancada maranhense na Câmara

Em meio a protestos da oposição, o requerimento de urgência foi aprovado por 287 votos a 144, 30 a mais do que o necessário, e 57 acima dos 230 alcançados na terça-feira quando a proposta foi derrotada. 

Entre um dia e outro, 27 deputados mudaram de voto, dentre eles,  Waldir Maranhão (PP), Pedro Fernandes (PTB) e Eliziane Gama (PPS).

O argumento de que a reforma poderá criar até cinco milhões de empregos é considerada uma falácia pelo presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), que apresentou estudos que comprovariam que a flexibilização da proteção dos trabalhadores não gera emprego e não reduz a taxa de desemprego.

A reforma não vai gerar emprego. O próprio governo não tem apresentado dados que garantam isso – disse durante audiência pública ocorrida no mês de março na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Congresso Nacional.

Indiferentes ao retrocesso social e felizes com a urgência, que não permitirá que a sociedade brasileira tome conhecimento sobre o que será votado, a maioria dos deputados votaram mesmo foi para atender os interesses do Capital e conquistar as benesses do governo com as quais esperam renovar seus empregos em 2018, , mesmo as custas do trabalhador brasileiro.

OS NOBRES DEPUTADOS ESQUECEM QUE A POPULAÇÃO TEM ACOMPANHADO TODO O DESENROLAR DESSAS VOTAÇÕES. A POPULAÇÃO NÃO ESTÁ ALHEIA A ESSAS DISCUSSÕES E LONGE DE SER ALIENADA, COMO MUITOS POLÍTICOS ACHAM. OS ELEITORES ACOMPANHAM POR MEIO DA MÍDIA A INCOMPETÊNCIA DE MUITOS PARLAMENTARES E A FALTA DE INTERESSE E RESPEITO COM A POPULAÇÃO, O TROCO VEM EM 2018, ANO DE ELEIÇÃO!

Waldir Maranhão mudou de voto de terça para quarta e votou pela urgência da reforma trabalhista

13 DEPUTADOS MARANHENSES QUE VOTARAM A FAVOR DA URGÊNCIA PARA VOTAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA, OU SEJA, CONTRA O TRABALHADOR BRASILEIRO, VOCÊ TEM O DIREITO DE SABER ELEITOR:

- Waldir Maranhão (PP)
- Eliziane Gama (PPS)
- Pedro Fernandes (PTB)
- Victor Mendes (PSD)
- José Reinaldo (PSB)
- Juscelino Filho (DEM)
- Hildo Rocha (PMDB)
- João Marcelo (PMDB)
- André Fufuca (PP)
- Aluísio Mendes (PTN)
- Júnior Marreca (PEN)
- Alberto Filho (PMDB)
- Cleber Verde (PRB)

APENAS 3 DEPUTADOS MARANHENSES VOTARAM CONTRA A URGÊNCIA PARA VOTAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA, OU SEJA, A FAVOR DO TRABALHADOR BRASILEIRO:

- Luana Costa (PSB)
- Weverton Rocha (PDT)
- Julião Amin (PDT)


2 DEPUTADOS MARANHENSES NÃO VOTARAM, SÃO OS FALTOSOS:

- Rubens Pereira Júnior (PCdoB)
- Zé Carlos (PT)

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