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| Foto retirada da internet: Ex-prefeito de Tasso Fragoso, Antônio Carlos Rodrigues Vieira | 
Ex-vereador também é alvo de manifestação do Ministério Público Eleitoral
O
 Ministério Público Eleitoral, por intermédio do promotor de justiça 
Tiago Quintanilha Nogueira, da 11ª Zona Eleitoral (Alto Parnaíba), ofereceu em 14 de junho, Denúncia criminal contra o ex-prefeito de 
Tasso Fragoso, Antônio Carlos Rodrigues Vieira, e contra o ex-vereador 
José de Arimatéia Alves da Silva devido à prática de corrupção eleitoral
 no pleito de 2012.
Consta
 na Denúncia que Antônio Carlos Rodrigues Vieira, atualmente delegado da
 Polícia Civil, cometeu, pelo menos, quatro atos de corrupção durante a 
campanha eleitoral de 2012. O denunciado deu dinheiro e ofereceu outras 
vantagens para os eleitores em troca de votos. 
Para
 Marcos Antônio Eloi Oliveira, o ex-prefeito transferiu R$ 1 mil em 
troca de seu voto e prometeu mais R$ 4 mil. A transferência do primeiro 
valor foi provada por meio de extrato bancário. 
Com
 igual finalidade, ele também entregou quatro milheiros de telhas a José
 Fonseca Lopes Filho e deu R$ 200 a José Lopes de Oliveira, que 
confirmou em depoimento ter recebido a quantia em troca de voto. 
O
 ex-prefeito prometeu, ainda, por meio da secretária municipal de 
Administração, conhecida como Maria Chiquinha, aprovar e nomear 
candidatos inscritos no concurso promovido pela prefeitura, conforme a 
opção política deles. 
Já
 José Arimatéa Alves da Silva, na época vereador e candidato à reeleição,
 emitiu cheque no valor de R$ 75 para obtenção do voto da família da 
eleitora Aline Xavier Sousa. Também prometeu ajudar no término da 
construção da casa dela com sacos de cimento.
PEDIDOS
O Ministério Público Eleitoral denunciou Antônio Carlos Rodrigues Vieira e José de Arimatéa da Silva pelos crimes tipificados no artigo 299 do Código Eleitoral ,que prevê pena de reclusão de até quatro anos e pagamento de multa. 
O promotor de justiça Tiago Quintanilha Nogueira solicitou a suspensão condicional do processo contra José de Arimatéa da Silva pelo prazo de dois anos. Durante
 o referido período, o denunciado fica proibido de frequentar bares, 
boates e similares e de se ausentar da comarca onde reside, sem 
autorização judicial. Também deverá comparecer mensalmente à Justiça.

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