segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Segundo turno teve 570 mil votos válidos a mais do que primeiro turno

 


As abstenções recuaram mais nos estados em que o presidente Jair Bolsonaro venceu do que nos estados liderados por Luís Inácio Lula da Silva na comparação do segundo turno com o primeiro turno das eleições. Das 13 unidades da federação em que o presidente da República e candidato à reeleição pelo PL venceu no 1º turno, dez tiveram redução das abstenções.

Na soma dessas 13 unidades da federação (12 estados mais o Distrito Federal) que deram vitória a Bolsonaro, o número de eleitores que foram às urnas no segundo turno aumentou em 455,8 mil pessoas.

Os destaques foram os estados de São Paulo, com 190,8 mil eleitores a mais votando no segundo turno, Paraná (mais 71,7 mil), Rio de Janeiro (mais 63,7 mil) e Santa Catarina (mais 55,5 mil). Por outro lado, a abstenção subiu no Acre (menos 35,2 mil eleitores), Roraima (menos 19,1 mil) e Mato Grosso do Sul (menos 5,4 mil).

Já nos 14 estados onde presidente eleito, Lula, venceu no primeiro turno, a abstenção diminuiu em apenas seis. No balanço desses 14 locais, o número de votantes cresceu 109,7 mil, ou seja, 346,1 mil a menos que nas unidades da federação onde Bolsonaro liderou.

O principal destaque foi Minas Gerais, com crescimento de 210,3 mil votantes no segundo turno. Também se destacam a Bahia (mais 97,3 mil) e Pernambuco (mais 62,7 mil).

Dos outros oito estados que tiveram aumento da abstenção, quatro ficam na região Norte, que teve menos 195,5 mil eleitores no segundo turno em relação ao primeiro turno. O Pará registrou 87,1 mil votantes a menos.

No Amapá, estado que teve o maior aumento percentual da abstenção (7,66 ponto percentual, ao passar de 19,51% para 27,17%), 42,1 mil eleitores deixaram de votar. Foi também o único estado onde ocorreu uma mudança no resultado final. No primeiro turno, o vitorioso havia sido Lula. No segundo, foi Bolsonaro.

No Nordeste, onde Lula venceu em todos os estados, cinco tiveram queda nas abstenções e em quatro, aumento. O maior crescimento em número de faltosos na região foi observado no Maranhão, com 65,6 mil eleitores a menos no segundo turno.

Nas zonas eleitorais do exterior, onde Lula também venceu no primeiro turno, 5,9 mil pessoas a mais foram às urnas no segundo turno.

O segundo turno das eleições presidenciais teve 570,4 mil votantes a mais que no primeiro turno. Apesar da redução da abstenção, que caiu de 20,95% para 20,59%, a distribuição dos eleitores faltosos não foi equilibrada entre os estados brasileiros. Dezesseis unidades da federação tiveram redução da taxa de abstenção, enquanto em 11 delas, houve aumento. 

As abstenções recuaram mais nos estados em que o presidente Jair Bolsonaro venceu do que nos estados liderados por Luis Inacio Lula da Silva na comparação do segundo turno com o primeiro turno das eleições. Das 13 unidades da federação em que o presidente da República e candidato à reeleição pelo PL venceu no 1º turno, dez tiveram redução das abstenções.

Na soma dessas 13 unidades da federação (12 estados mais o Distrito Federal) que deram vitória a Bolsonaro, o número de eleitores que foram às urnas no segundo turno aumentou em 455,8 mil pessoas.

Os destaques foram os estados de São Paulo, com 190,8 mil eleitores a mais votando no segundo turno, Paraná (mais 71,7 mil), Rio de Janeiro (mais 63,7 mil) e Santa Catarina (mais 55,5 mil). Por outro lado, a abstenção subiu no Acre (menos 35,2 mil eleitores), Roraima (menos 19,1 mil) e Mato Grosso do Sul (menos 5,4 mil).

Já nos 14 estados onde presidente eleito, Lula, venceu no primeiro turno, a abstenção diminuiu em apenas seis. No balanço desses 14 locais, o número de votantes cresceu 109,7 mil, ou seja, 346,1 mil a menos que nas unidades da federação onde Bolsonaro liderou.

O principal destaque foi Minas Gerais, com crescimento de 210,3 mil votantes no segundo turno. Também se destacam a Bahia (mais 97,3 mil) e Pernambuco (mais 62,7 mil).

Dos outros oito estados que tiveram aumento da abstenção, quatro ficam na região Norte, que teve menos 195,5 mil eleitores no segundo turno em relação ao primeiro turno. O Pará registrou 87,1 mil votantes a menos.

No Amapá, estado que teve o maior aumento percentual da abstenção (7,66 ponto percentual, ao passar de 19,51% para 27,17%), 42,1 mil eleitores deixaram de votar. Foi também o único estado onde ocorreu uma mudança no resultado final. No primeiro turno, o vitorioso havia sido Lula. No segundo, foi Bolsonaro.

No Nordeste, onde Lula venceu em todos os estados, cinco tiveram queda nas abstenções e em quatro, aumento. O maior crescimento em número de faltosos na região foi observado no Maranhão, com 65,6 mil eleitores a menos no segundo turno.

Nas zonas eleitorais do exterior, onde Lula também venceu no primeiro turno, 5,9 mil pessoas a mais foram às urnas no segundo turno.


Fonte: Agência Brasil

Michelle se manifesta após repercussão de não seguir mais Jair Bolsonaro nas redes sociais

 


A primeira-dama Michelle Bolsonaro se manifestou nas redes sociais, no começo da tarde desta segunda-feira (31), após uma repercussão de que ela e o presidente Jair Bolsonaro não se seguiam no Instagram. Essa foi a primeira vez que Michelle se manifestou após o resultado das urnas desse domingo.

Em uma primeira publicação nas redes sociais, Michelle Bolsonaro, publicou uma passagem bíblica. Em seguida, a primeira-dama fez uma nova postagem afirmando que ela e Jair Bolsonaro seguem “firmes e unidos”. “Eu e meu esposo seguimos firmes, unidos, crendo em Deus e crendo no melhor para o Brasil. Estaremos sempre juntos, nos amando ‘na alegria e na tristeza…’ Que Deus abençoe a nossa amada nação”, explicou.

Disse também que quem administra o Instagram do presidente não é o marido. “Esclarecendo a matéria de hoje sobre o meu marido ter deixado de me seguir em seu Instagram, conforme o Jair explicou em várias ‘lives’, quem administra essa rede não é ele”, afirmou.

Na manhã desta segunda-feira, houve repercussão nas redes sociais entre os internautas, de que a conta do Instagram de Jair Bolsonaro não seguia o perfil de Michelle, que também não seguia a do presidente.

Flavio Bolsonaro é primeiro da família a se manifestar sobre eleição


O senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ) foi o primeiro integrante da família do presidente a se pronunciar sobre o resultado da eleição. Nesta 2ª feira (31.out), quase 20 horas após a proclamação da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o parlamentar disse em postagem no Twitter que não vai “desistir do Brasil”.

“Obrigado a cada um que nos ajudou a resgatar o patriotismo, que orou, rezou, foi para as ruas, deu seu suor pelo país que está dando certo e deu a Bolsonaro a maior votação de sua vida! Vamos erguer a cabeça e não vamos desistir do nosso Brasil! Deus no comando!”, escreveu Flavio.

Flavio ressaltou a expressiva votação do pai, apontando que ele teve “a maior votação de sua vida”. Bolsonaro recebeu 58.206.354 votos em 2022, 408.507 a mais do que quando foi eleito presidente, no segundo turno de 2018. O candidato do PL, porém, acabou derrotado neste ano por Lula, que recebeu 60.345.999 votos  — a maior votação de um presidente na história.

Bolsonaro venceu em apenas três cidades do Maranhão, que deu a terceira maior votação do país a Lula

 


O candidato a presidência da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), obteve 71,14% dos votos válidos no Maranhão durante o segundo turno das eleições no Brasil. O resultado foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), às 22h17, com 100% das urnas apuradas.

Ao todo, o petista obteve 2.668.245 de votos válidos. O segundo colocado, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), teve 28,87% dos votos, com 1.082.749 votos, segundo o TSE.

O desempenho de Lula no Maranhão foi o terceiro melhor de todo o país, atrás dos estados do Piauí com 76,84% e da Bahia com 72%.

No segundo turno, o Maranhão teve um abstenção geral de 23,51%, com 1.184.503 eleitores que deixaram de votar. Votos brancos totalizaram 0,93% (35.807) e nulos 1,76% (67.823).

Em números gerais, Lula foi eleito, neste domingo, com 50,90% dos votos válidos enquanto o atual presidente ficou com 49,10%. A diferença percentual entre os dois candidatos é a menor desde a redemocratização.

Dos 217 municípios maranhenses, Lula venceu em 214. O atual presidente da República conquistou a maioria dos votos válidos somente nas cidades de Imperatriz, Açailândia e São Pedro dos Crentes, que são conhecidas por serem redutos de Bolsonaro no Maranhão.

Em São Luís, Lula obteve 60,38% dos votos válidos(363.131 votos) contra 39,62%(238.285) de Bolsonaro.

Central do Maranhão, a cidade mais ‘lulista’ do país em 2006, deu uma expressiva votação a Lula durante o primeiro turno das eleições em 2022. Ao todo, o petista recebeu 88,51% dos votos, enquanto o segundo colocado, Jair Bolsonaro (PL), teve votos de apenas 8,95% dos eleitores.

Entretanto, neste ano, Serrano do Maranhão foi considerada a cidade mais ‘lulista’ do estado, que garantiu 89,37% dos votos ao ex-presidente. No segundo turno, o petista manteve a mesma porcentagem de votos.

Bolsonaro venceu em três cidades do MA

O presidente da República que buscava reeleição, Bolsonaro voltou a ganhar em apenas em três municípios dos maranhenses. Segundo levantamento da Folha do Maranhão, Bolsonaro venceu nas cidades Açailândia, Imperatriz e São Pedro dos Crentes.

Em Açailândia, Bolsonaro obteve 53,99% dos votos válidos, representando 31.734 votos. Enquanto o candidato Lula obteve 46,01%, totalizando 27.046 votos. Em diferença de votos, Bolsonaro teve 4.688 votos a mais que Lula no município.

Já no município de Imperatriz, Bolsonaro chegou 54,79% dos votos válidos, ou seja, 79.536 votos no total. Por outro lado, Lula chegou a 45,21% dos votos, representando 65.476 votos. Na diferença de votos, Bolsonaro teve 14.060 votos a mais que Lula.

Por fim, o município de São Pedro de Crentes deu a maior diferença entre os dois candidatos. O candidato Bolsonaro ficou com 62,33%, totalizando 2.179 votos, contra 37,67% dos votos válidos, com 1.317 votos no total.

Números da votação no Maranhão:

Açailândia – Bolsonaro 53,9% contra 46% de Lula.

São Luís, maior colégio eleitoral – Lula 60,3% dos votos válidos contra 39,6% de Bolsonaro.

Timon – Lula 74,4% contra 25,9% de Bolsonaro.

São José de Ribamar, Região Metropolitana de São Luís – Lula 64,6% contra 35,9%.

Caxias – Lula 77,1% contra 22,8% de Bolsonaro.

Codó – Lula 76,8% Bolsonaro 23,1%.

Paço do Lumiar – Lula obteve 63,6% dos votos válidos contra 36,4% de Bolsonaro.

Balsas, região Sul, vitória do petista com 51,80% contra 48,20%.

Bacabal – 66% Lula contra 33,9% Bolsonaro.


Fonte: G1MA 

Flávio Dino diz que Maranhão deu virada a Lula e manda recado sobre sigilo de Bolsonaro e orçamento secreto

 


Durante discurso em frente à Reffsa(Beira Mar), em São Luís, o senador eleito Flávio Dino(PSB) disse que o Maranhão foi decisivo para a vitória de Lula e seu retorno à Presidência da República pela terceira vez.

“A apuração estava empatada, aí a gente começou a olhar o Lula crescendo. Vocês sabem quais eram os votos que estavam entrando naquele momento? Os votos do Maranhão!”, disse.

Cotado para o ministério da Justiça, Flávio Dino voltou a falar do fim do orçamento secreto e disse que terá fim o sigilo de 100 anos de informações e gastos que não foram divulgadas por Bolsonaro. O senador maranhense ainda mandou um recado para o presidente da Câmara, Arthur Lira, e representantes do Centrão.

“Vocês querem ver o sigilo de 100 anos do Bolsonaro? Pois eu acho que todo mundo vai ver. É importante dizer uma coisa. Eu olhei um político desse do orçamento secreto dizendo assim: ‘olha, a gente não quer retaliação e nem vingança. Aí vamos diferenciar uma coisa para deixar claro. Vingança ninguém quer, mas justiça todo mundo confia”, frisou.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) perderá em 2023 a prerrogativa de foro por função, por força do cargo; toda e qualquer ação envolvendo o chefe do Executivo precisa ter relação com o mandato e tramitar no STF (Supremo Tribunal Federal). Para isso, ele deve ser denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República). É necessário ainda que a Câmara dos Deputados dê aval a um possível julgamento da Corte.


Deputado eleito Osmar Filho prestigia aniversário de 61 anos de Lago do Junco

 


Eleito no último dia 2 para uma vaga na Assembleia Legislativa do Maranhão, com o apoio da prefeita Edina Fontes (PDT), o pedetista agradeceu a maior votação para deputado estadual na cidade e garantiu, que a partir do próximo ano, o município terá um grande parceiro no Parlamento Estadual.

“É visível o quanto Lago do Junco tem se desenvolvido e, com certeza, a população tem muito o que comemorar”, disse o presidente da Câmara Municipal de São Luís e deputado estadual eleito, Osmar Filho (PDT), durante as celebrações pelos 61 anos de emancipação política do município, comemorado na última quarta-feira (26).


Osmar ainda parabenizou Edina pela sua gestão no Executivo Municipal de Lago do Junco. “Os juncoenses são testemunhas desse belo trabalho e de toda a dedicação da Prefeita para melhorar a vida do povo da cidade”, disse o deputado eleito na festa, que também contou com participação de Osmar Fonseca, grande liderança política da região.



Maranhão tem interdição na BR-010 por protestos contra resultado das urnas após derrota de Bolsonaro

 


O Maranhão tem um único trecho bloqueado no km-320, da BR-010, devido a manifestações nesta segunda-feira (31). Os atos tiveram início na noite de domingo (30) logo após os resultados do segundo turno das eleições que terminou com a derrota de Jair Bolsonaro (PL) e vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A interdição começou por volta das 14h30 em Açailândia, cidade localizada a 562 km de São Luís. O município é considerado um dos redutos bolsonaristas no Maranhão. Neste segundo turno das eleições, a cidade foi uma das únicas três em que o Jair Bolsonaro venceu no Estado.

Nas imagens compartilhadas pela PRF, é possível ver vários manifestantes com camisetas do Brasil e bandeiras do país. Os manifestantes, que são apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), demonstram insatisfação com o resultado das eleições.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), não há a participação de caminhoneiros. A manifestação conta com a presença de pessoas e cerca de oito veículos, tipo caminhonetes.

A PRF disse que está no local com a tentativa de liberação da rodovia. Devido a interdição, os motoristas que tentam passar pela região estão sendo orientados.

Protestos em rodovias

Grupos de caminhoneiros bolsonaristas começaram a fechar rodovias em ao menos 14 estados contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL) para a Presidência da República. Os bloqueios se iniciaram horas após o anúncio da vitória do petista, que foi oficializada às 19h57 deste domingo (30).

Nesta manhã, a maior parte dos bloqueios era total, sem que qualquer veículo fosse liberado para passar nas vias tomadas pelos caminhoneiros. No entanto, houve locais onde veículos como ambulância ou carros de passeio eram autorizados pelos caminhoneiros a seguir viagem.

A maior parte das estradas onde houve bloqueios era federal, mas também houve atos em rodovias estaduais. Os bloqueios acontecem principalmente nos estados do Sul e do Centro-Oeste do país.