terça-feira, 11 de abril de 2017

Lava-Jato: Fachin autoriza inquéritos contra 9 ministros, 29 senadores e 42 deputados, diz jornal

Foto Reprodução: Ministro Edson Fachin
Relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin autorizou a abertura de inquéritos contra 80 políticos com foro privilegiado delatados por executivos e ex-executivos da Odebrecht — nove ministros do governo Temer, 29 senadores e 42 deputados federais. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
Na relação, aparecem sete políticos gaúchos: o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB); os deputados Marco Maia (PT), Maria do Rosário (PT), Onyx Lorenzoni (DEM) e Yeda Crusius (PSDB); e os ex-diretores-presidentes da Trensurb Humberto Kasper e Marco Arildo Prates da Cunha. Segundo O Estado de S. Paulo, Padilha é alvo de dois inquéritos.
Além de Padilha, também serão investigados dentro do governo federal os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral), Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), Helder Barbalho (Integração Nacional), Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Blairo Maggi (Agricultura), Bruno Araújo (Cidades), Roberto Freire (Cultura) e Marcos Pereira (Indústria e Comércio).
A abertura dos inquéritos trata da segunda lista, enviada em 14 de março pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com pedidos para investigar autoridades com foro no STF. Foram encaminhados 320 pedidos — 83 aberturas de inquérito, 211 declínios de competência para outras instâncias da Justiça, sete arquivamentos e 19 providências.
Os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (PMDB-CE), também estão na relação de investigados. Os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR) e Humberto Costa (PT-PE) serão investigados. Conforme O Estado de S. Paulo, a maior parte dos crimes delatados pelos dirigentes da Odebrecht trata de corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Fonte: Zero Hora

Nenhum comentário:

Postar um comentário