O Governo do Estado realiza atendimento ambulatorial de pessoas com
deficiência na Unidade de Especialidades Odontológicas do Maranhão –
Sorrir. A unidade possui 17 consultórios odontológicos, um deles
exclusivo para esse público e para odontopediatria. O Sorrir oferece
assistência de média complexidade na área odontológica à população
maranhense.
“Temos a meta de atender 4 mil pessoas por mês e acreditamos que,
mediante o cumprimento desta meta, estamos garantindo direitos para
muitas pessoas. A principal obra de um governo não é feita de concreto,
cimento e de tijolo, cada pessoa que for atendida aqui é uma grande
obra”, disse o governador Flávio Dino, na ocasião da entrega do
equipamento referindo-se aos atendimentos gerais.
A unidade recebe, por exemplo, pacientes e famílias assistidas pela Casa
de Apoio Ninar e complementa o serviço de odontologia já oferecido no
Centro de Referência em Neurodesenvolvimento, Assistência e Reabilitação
de Crianças (Ninar), que funciona no Complexo Materno Infantil Dr.
Juvêncio Mattos, em São Luís.
O secretário de Estado de Saúde, Carlos Lula, destacou que a unidade vai
ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com deficiência
no Maranhão. “A gestão Flávio Dino criou uma rede de serviços integrada e
resolutiva para atender a esse público. O Sorrir será mais uma peça
nessa engrenagem. A unidade vai garantir tanto a reabilitação, quanto a
prevenção de problemas bucais futuros”, pontuou.
O Sorrir, inaugurado em 28 de fevereiro pelo governador Flávio Dino,
funciona ao lado da Farmácia Estadual de Medicamentos Especializados
(Feme), em frente ao Terminal de Integração da Praia Grande. Funciona de
segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, de 8h às 12h.
Oferece assistência de média complexidade à população maranhense. O
atendimento será de urgência, referenciado e espontâneo.
Qualquer demanda ambulatorial das pessoas com deficiência, como
restauração, endodontia e limpeza, pode ser feita na Unidade de
Especialidades Odontológicas do Maranhão – Sorrir. “Não faremos,
contudo, nada que precise ser feito em centro cirúrgico, que precise de
anestesia geral. Qualquer situação que a gente perceba que a adequação
ambulatorial não vai ser possível, vamos encaminhar para o centro
cirúrgico de referência”, esclarece o chefe do departamento de Atenção à
Saúde Bucal da SES, Allan Patrício.
Ninar
No primeiro dia de atendimento, na quinta-feira (1º), cerca de 24
pacientes, entre crianças e acompanhantes, encaminhados da Casa de Apoio
Ninar, receberam os cuidados dos especialistas da unidade. Neste
primeiro momento, eles passaram por avaliação clínica, para anamnese e
indicação de tratamentos. A continuidade do atendimento será através de
agendamento.
Segundo a diretora da Casa de Apoio Ninar, Patrícia Sousa, o atendimento
do Sorrir para as crianças com problemas no neurodesenvolvimento
assistidas na casa e seus familiares é uma expansão de todo um projeto
da equipe do Governo do Estado. Ela acredita que, completando o
atendimento com a parte odontológica, as famílias vão ficar com suporte
completo.
“A criança com distúrbio de desenvolvimento psicomotor quase não tem
autonomia, toma medicações que podem dar hipertrofia na gengiva, há
muita salivação, por isso precisa de acompanhamento regular da
odontologia. Uma lesão na boca ou outros problemas como cáries podem
aumentar o risco de infecções”, complementa Patrícia Sousa.
Quanto maior o grau de dependência do paciente, maior pode ser o
comprometimento da saúde bucal, o que pode levar a problemas de
mastigação, deglutição, fonação e higienização. Lourena Rosa, odontóloga
que faz o atendimento das pessoas com deficiência, explica que a visita
regular dos pacientes com deficiência deve ser mais frequente do que os
outros usuários, cuja recomendação é de duas vezes ao ano.
“Geralmente, eles possuem muita placa bacteriana, muito tártaro, cáries,
porque existe uma dificuldade de escovação. Tem que ter uma maior
atenção. Pedimos que a visita seja a cada quatro meses, para que não
seja necessária uma intervenção mais séria”, informa a odontóloga.
O Sorrir será a referência também para o atendimento ambulatorial de
pessoas com fenda labial e/ou palatina com mais de 14 anos, já que a
partir dessa idade, eles deixam de ser assistidos pelo Complexo Juvêncio
Mattos, que atua exclusivamente com crianças.



Nenhum comentário:
Postar um comentário