Cerca de 40 empresas maranhenses tiveram a oportunidade de expor seus
produtos ao público, a grandes atacadistas e varejistas e realizar
tratativas comerciais durante a realização do Seminário Oportunidades
para a Cadeia Produtiva do atacado e varejo supermercadista, realizado
na última semana, em São Luís.
A ação faz parte da estratégia de fomento dos produtos maranhenses,
que hoje recebem o selo Produzido no Maranhão, que ajuda o consumidor a
identificar e valorizar o que é produzido no estado.
Criado pela Secretaria de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), o
selo Produzido no Maranhão conta atualmente com 65 empresas dos mais
variados segmentos. São cervejas artesanais, panelas, caixas, produtos
de higiene e limpeza, doces, geleias, tiquiras e muitos outros produtos
que antes não eram identificados pelo consumidor como genuinamente
maranhense.
Para Simplício Araújo, secretário da Seinc, o selo Produzido no
Maranhão representa um marco na valorização dos produtos maranhenses e a
ratificação do compromisso do Governo com os empreendedores locais.
“O consumidor precisa conhecer o valor de ter um produto produzido
aqui, que gera milhares de oportunidades de trabalho. É um trabalho
contínuo e que quebra paradigmas. O Maranhão é um estado empreendedor. É
um estado de oportunidades e o selo veio para ajudar, para valorizar o
trabalho de todos aqueles que acreditam no potencial e no mercado
maranhense”, afirmou Simplício Araújo.
O proprietário da “Pimentas Nippon”, Jorge Takamori, afirmou que
existe uma grande expectativa em relação ao selo. Segundo ele, o
programa mostra que os empresários não estão sozinhos no estado.
“Fazer parte do selo é participar de uma cadeia que permite a
aproximação com o Estado. Espero que esse relacionamento com a Seinc se
fortaleça. Com a adesão, vamos trabalhar esse selo nas nossas
embalagens, agregando valor aos produtos”, afirmou.
Já para o produtor da cachaça do engenho reserva do Zito, José
Geraldo, receber o selo é uma satisfação para toda a sua família que, há
mais de 70 anos, fabrica cachaça. “Aderir a essa identidade maranhense é
a consequência do reconhecimento do nosso trabalho. Há bastante tempo
tentamos ser inseridos nesses programas, mas agora que temos o registro
no Ministério da Agricultura, foi possível. Temos a 4ª cachaça
registrada no Estado do Maranhão”, destacou José Geraldo.
A proprietária da empresa Doce Pedaço, Ana Luzia citou o diferencial
da 5ª edição dos Ciclos de Seminários. “Além das perspectivas positivas
que já temos com a exposição, as palestras foram o diferencial deste
seminário, porque esclarecem muitas dúvidas que os empresários têm sobre
impostos e fiscalização. A gente [empresários] acaba gerenciando melhor
os nossos negócios, de maneira mais clara”, explicou.
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