Podemos dizer que estamos divididos entre uma grande maioria que já perdeu a esperança e aqueles que ainda se agarram a um pequeno fio de esperança na política? Provavelmente. A grande questão é: não podemos viver sem ela, por isso, é imperativo recuperar a fé na política. Ter esperança é ter confiança.
O problema da situação atual do mundo – não restrito apenas ao Maranhão – é que a atividade política, durante muito tempo, deixou a desejar, principalmente, porque se cultivou as esperanças coletivas sem respostas à altura. É preciso tratar a esperança com responsabilidade. Promessas políticas alimentam as expectativas coletivas. Alimentar este sentimento nos corações e simplesmente ignorar depois é um crime.
Aristóteles dizia que a política se preocupa com a felicidade coletiva da polis (cidade-estado), em contraponto à ética, cuja preocupação é com a felicidade individual do homem na cidade-estado. O filósofo grego incluía a política no âmbito das ciências práticas, ou seja, aquelas que buscam conhecimento como meio para a ação.
Atualmente, o cenário exige muito mais do que discernimento, exige comprometimento com a defesa da vida e resgate da dignidade humana, exige ações reais para que se restabeleça a confiança e a esperança já tão abaladas do povo.
No Maranhão, há quatro anos buscamos intensamente fortalecer a democracia e o exercício da cidadania em todas as áreas. A principal ação? O cumprimento de promessas. É por isso que o governador Flávio Dino assinou na Quarta-Feira de Cinzas o decreto de desapropriação da área destinada à construção do novo Hospital Socorrão de Imperatriz, localizado ao lado do Hospital Macrorregional Drª Ruth Noleto, também inaugurado por esta gestão em 2016.
O novo hospital terá projeto semelhante ao Hospital da Ilha, outra promessa de campanha que está em construção no Turu e cuja capacidade será de quase 400 leitos - 100 deles de UTI. A primeira etapa da unidade de urgência e emergência está prevista para ser concluída em 32 meses. A unidade servirá todo o Maranhão, atendendo prioritariamente demandas de São Luís, Raposa, São José de Ribamar e Paço do Lumiar.
Por determinação do governador Flávio Dino, na última sexta-feira, acompanhado do secretário de Estado de Infraestrutura, Clayton Noleto, visitei o local de instalação do Hospital Socorrão de Imperatriz. A estimativa é que até a metade do ano o processo licitatório esteja concluído e seja emitida a ordem de serviço para início da construção.
A instalação dos novos hospitais trará ainda mais resolutividade na assistência aos pacientes de urgência e emergência, que superlotam os hospitais municipais. Cabe a nós, gestão estadual, continuar trabalhando de forma republicana. Entendemos que a crise pela qual passamos tem que ser transformada em cenário de mudança.
Por outro lado, os agentes públicos precisam dar ouvidos às vozes nas ruas, e, acima de tudo, devem cumprir aquilo que prometem e corresponder às expectativas que semeiam no coração da população. Vivemos tempos difíceis, com a intolerância e o discurso de ódio dominando pautas importantes das discussões coletivas e não podemos dar mais lenha para essa fogueira.
A vida é o valor maior de todos os nossos esforços na área da saúde. Acredito firmemente que estamos semeando a esperança e construindo um Maranhão mais justo, ético e igualitário.

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