domingo, 5 de maio de 2019

Obra da Biblioteca Central da UFMA paga em quase 100% e pouco mais da metade realizada

Foto Reprodução

Desde 2015 em campanha o ex-reitor Natalino Salgado está passando momentos de desespero. Parece que acordou para realidade. Ele constata que os concorrentes estão ganhando um espaço que pensava ser somente seu. A Pose de grande gestor, imagem que só ele mesmo acreditava ter, agora está despedaçada e a disputa ainda nem começou efetivamente. 

Recentemente uma manifestação de um grupo de alunos e professores buscando informações sobre as obras paradas da Biblioteca Central o deixou em pânico. O grupo de alunos procurou a administração para esclarecimentos.  

O desespero do ex-dirigente não era atoa: “95% da obra paga e apenas 60% da obra realizada”. Essa foi a informação repassada aos estudantes. Um documento constate no processo de pagamento (público, disponível no SIPAC, Figura 1), demonstra que a obra inicialmente orçada em R$ 10.798.253,24 foi reajustada em mais R$ 1.913.377,81, depois aditivada em mais R$ 2.485.576,33 totalizando R$ 13.283.829,57. Toda essa dinheirama daria para realizar a obra inteira. Entretanto, apenas 60% da obra foi feita e pasmem 95% da obra foi paga na gestão do ex-reitor. De acordo com o relatório da CGU, as irregularidades praticadas nessa obra devem ser usadas como estudo de caso para Polícia Federal e Ministério Público, tamanho o descalabro, tudo descrito no relatório da CGU. 



A atual Gestora da UFMA é que parece estar bem tranquila. Recebeu todos os alunos e prestou todas as informações devidas. Assessores dizem que a reitora nunca esteve tão tranquila. Sua tranquilidade parece estar ancorada numa medida tomada em abril de 2017, quando exonerou toda a equipe de dirigentes da Prefeitura de Campus. Eliminando uma herança maldita deixada pelo ex-reitor (ficou faltando exonerar outros que a comunidade acadêmica ainda aguarda). Também realizou uma tomada de contas especial para que a empresa devolva os recursos pagos indevidamente, informações da CGU e as providências tomadas pela reitora.



Os comentários pelos corredores é que após a exoneração um virou dono de farmácia, outro, dono de rede de sorveteria. Fato é que eles estão respondendo a processos administrativos disciplinares e podem entrar na mira da Polícia Federal e do Ministério Público.

Após isso, a pergunta que fica é: E se pintar uma delação premiada? A casa pode cair, inclusive enquadrando grandes tubarões.

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