sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Governo discute parceria com pesquisadores das Universidades de Tóquio (JP) e Wisconsin (EUA)


Pesquisadores das Universidades de Tóquio (Japão) e Wisconsin (EUA) estão no Maranhão para tratar sobre possíveis parcerias com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), com foco no desenvolvimento da ciência. Na tarde desta quarta-feira (7), apresentaram os detalhes da parceria, envolvendo o estudo molecular da raiva e de outros vírus, que vem sendo desenvolvido pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), da Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão.

Os cientistas estão sendo acompanhados por gestores do Lacen. Na reunião com o gestor da Secretaria de Estado da Saúde, Carlos Lula, foram apresentados os dados epidemiológicos da raiva e dos diferentes tipos de sazonalidade do vírus Influenza.

“O Lacen tem capacidade para fazer pesquisas de ponta, que podem contribuir de forma significativa para o controle de enfermidades do maranhense e servir como referência na vigilância de doenças do país. São novas possibilidades que se abrem para o nosso Maranhão”, ressaltou o secretário Carlos Lula.

Segundo o brasileiro Tiago Lopes, que trabalha na universidade de Tóquio, a aprovação do termo de colaboração com a SES e outros órgãos públicos permitirá o fortalecimento da saúde pública no Maranhão.

“A gente está trabalhando numa colaboração e, entre outras coisas, temos muito interesse na descoberta de novos vírus e eu acredito que o Maranhão, região Norte/Nordeste, pode ter novos vírus com potencial de causar problemas para a saúde pública. Por isso trouxemos essa proposta de colaboração para tentar descobrir esses vírus antes de eles se tornarem um problema”, afirmou.

A comitiva é formada também pelos pesquisadores japoneses Tadashi Maemura e Tokiko Watanabe.

“Esse termo de cooperação técnica e científica, entre o órgão estadual e a universidade de Tóquio, vai possibilitar que identifiquemos novos vírus que possam estar circulando em morcegos ou outros animais. Vai possibilitar também um estudo mais aprofundado sobre a Influenza, para que a gente possa realizar ações preventivas e não apenas curativas”, concluiu o diretor do Lacen, Luiz Fernando Ramos.

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