sexta-feira, 22 de maio de 2020

Bolsonaro atrasa sanção de socorro a Estados para permitir contratações


O presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta 6ª feira (22.mai.2020) a apoiadores que só não sancionou ainda o projeto que define socorro de R$ 60 bilhões a Estados e municípios porque tem uma cláusula sobre congelamento de concurso. Assim, PRFs (policiais rodoviários federais) já aprovados ficariam barrados de assumir no cargo.
Bolsonaro deu a declaração a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. Havia PRFs concursados no local. O presidente orientou e autorizou o grupo a comparecer na manhã desta 6ª feira ao Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo, para falar com o ministro Jorge de Oliveira (Secretaria-Geral). Em seguida, disse para que falassem com o ministro André Mendonça (Justiça e Segurança Pública).
“Qual o caminho aqui que… Eu acho difícil: pega 3 ou 4 de vocês, pede para conversar com o ministro Jorge agora. Em ato contínuo, conversa com o ministro da Justiça… Tem que ser agora de manhã isso aí. (…) Vocês vão falar com os 2 ministros hoje. Se tiver como resolver a gente resolve”, disse.
O presidente disse na última 5ª feira (21.mai) que sancionaria o projeto de socorro “o mais rápido possível”. Ele deu a declaração depois de videoconferência com os 27 governadores do país. Estavam presentes, ao lado de Bolsonaro, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
No encontro, Bolsonaro pediu apoio pela manutenção do veto que pretende fazer ao reajuste de salário de servidores. O presidente quer congelar o aumento dos vencimentos até pelo menos 31 de dezembro de 2021. A decisão, no entanto, poderia ser derrubada em seguida pela Congresso. Houve, portanto, 1 acordo pela celeridade da sanção e pela garantia de que o veto presidencial seria mantido pelos congressistas.
O presidente da Câmara chegou a dizer que Bolsonaro sancionaria o projeto na própria 5ª feira. Já o presidente do Senado, ao final da reunião, pediu a palavra e comunicou que ainda havia algumas burocracias legislativas a resolver para permitir algumas últimas contratações. Ele disse: “será resolvido”. Naquela ocasião, porém, não ficou claro ao que exatamente Alcolumbre se referia.
FONTE: Poder 360

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