| Foto Reprodução |
Pelo quarto dia, os funcionários do setor de serviços gerais do hospital Djalma Marques, o Socorrão1, seguem de braços cruzados.
São cerca de 40 trabalhadores que estão paralisados devido a atrasos no pagamento de salários.
Se a situação não foi resolvida até a próxima segunda-feira (13), trabalhadores do setor de serviços gerais de outras unidades como o hospital da Mulher e Socorrão 2, também deverão aderir ao movimento grevista.
Um dos diretores do Sindicato de Asseio e Conservação, Augusto Magalhães, esteve junto dos trabalhadores no Hospital Socorrão 1, no centro da capital, dando todo o apoio necessário e disponível para conversar com a imprensa.
Esses funciona terceirizados têm uma carga horária de trabalho puxada para um serviço cansativo e perigoso que é o de limpeza. Embora recebam um salário baixo, individualmente custam caro aos cofres públicos na hora de repassar o valor as empresas. Na prefeitura, quase todo o serviço está terceirizado até administrativos, essa matemática na qual o func. custa 3x e recebe 1X só beneficia os políticos e os empresários. As empresas qd assinam contratos de prestação de serviços demonstram que têm recursos próprio para pagar até cerca de 3 meses os salários dos funcionários em caso de atraso da contratante, mas atualmente a situação está ruim para a empresa Maxtec serviços, que ao lado da empresa Clasi segurança e serviços, é a que tem o maior número de contratos com os órgãos públicos mun. de São Luís. A atual gestão não fez um adequação na situação que encontrou só renovou os contratos, sendo que em muitos órgãos elas já ultrapassaram o tempo máximo de permanência. Os porteiros da Maxtec, Semed, tb ameaçaram paralisar caso ñ recebessem o salário ontem, mas ficou para hoje dia 10. Braide poderia fazer um seletivo ou um concurso e diminuir o serviço terceirizado e assim o servidor recebe o salário direto da administração sem vínculo com empresas que ficam com parte do recursos. Renovou o contrato da empresa Clasi serviços que atua na limpeza das escolas cuja permanência já tem quase 9 anos, e não exige nenhum tipo de melhoria na qualudade do serviço, aliás tem mais de 200 escolas s/ aulas presenciais e esse pessoal recebe tickets alimentação praticamente sem aparecerem nas escolas. Enquanto o servidor público não tem nada no seu contracheque, nem tickets e há vários anos não tem um centavo de aumento, e as empresas têm o valor dos contratos aumentados anualmente. Hj na escola onde trabalho, às 8h40 da manhã o funcionário da Clasi ainda não havia chegado ao trabalho, ontem foi chamado atenção pela gestora, cuja autoridade ninguém respeita, disse que não pode chegar mais cedo. São coisas que parecem insignificante, porém faz as escolas parecem porteiras abertas onde ñ tem regras e disciplinas. Nunca vi alguém da Semed ir às escolas fazer fiscalização desse serviço, só vejo de portaria e só de vez em quando. A população que por meio dos impostos merecem uma satisfação do ente público qd os serviços prestados ñ tem qualidade. Qt a turma do Socorrão, eles estão certo em paralisarem o serviço porque quem trabalha de graça é escravo.
ResponderExcluir