O Sistema de Transporte de Passageiros de São Luís passou por grandes mudanças a partir de 2016, quando houve uma licitação pública para a escolha das empresas que iriam operar o transporte coletivo – quatro consórcios ganharam a licitação e fecharam contrato com a Prefeitura.
Quais os ganhos:
1. Novas linhas e itinerários;
2. Aumento da frota com ar-condicionado (50%);
3. Chegada dos Ônibus ‘amarelinhos’;
4. Bilhetagem Eletrônica; 5. Maior segurança e rapidez nas viagens.
Foram altos os investimentos. Contudo, nos últimos anos, as empresas que operam o sistema passaram a ter sérios prejuízos, com a perda de passageiros, aumento absurdo no preço do óleo diesel, infraestrutura precária de ruas e avenidas, e outros advindos da Pandemia.
O prejuízo mensal, nos últimos dois anos, é de cerca de R$ 7 milhões. Para compensar parte dessas perdas, em novembro passado, a Prefeitura concedeu um subsídio mensal de R$ 4 milhões às empresas, que deve vigorar até o próximo mês de março. Contudo, um paliativo, provisório e que não cobre todo o prejuízo. A tarifa pública (custo da passagem de ônibus) continua congelada em R$ 3,70 – há dois anos.
A tendência nacional é ter o poder público subsidiando parte dos custos com o sistema de transporte, já muito oneroso para os/as operadores/as. Paralizações e greves de coletivos só agravam ainda mais a situação.
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