Um golpe onde pessoas estão se passando por procuradores do trabalho e pedindo dinheiro para a realização de operações do Ministério Público do Trabalho (MPT) foi comunicado à Polícia Federal para que seja investigado.
No caso, o dinheiro era pedido para a realização de uma falsa ‘força tarefa’ de combate ao trabalho escravo. Somente para uma entidade, os golpistas pediram cerca de 8 mil reais – o que provocou desconfiança dos diretores, que acionaram o Ministério Público do Maranhão.
Luciano Aragão, Procurador-Chefe do MPT, afirmou que é importante esclarecer que o órgão não solicita recursos a nenhum cidadão e nenhuma outra instituição para realização dessas atividades, já que o MPT possui orçamento próprio.
Vários sindicatos teriam passado por essa tentativa de golpe feita por telefone. A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão registrou um aumento no número de ocorrências desse tipo de crime no ano passado – foram mais de 1100 casos de estelionato.
Guilherme Campelo, chefe do Departamento de Combate aos Crimes Tecnológicos, informou como são cometidos esses crimes. “Os criminosos, na verdade, montam uma história e passam essa informação para a vítima, fazendo com que ela forneça aos criminosos os elementos, como senhas e códigos de verificação, necessários para acessar as plataformas da vítima.”

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