sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Tribunal do Júri de São Luís condena homem por homicídio

 


Nessa quinta-feira (1º de setembro), o 1º Tribunal do Júri de São Luís condenou Alexandre Reis da Silva a sete anos de reclusão pelo homicídio de Geilson Santos Silva. O crime ocorreu no dia 1º de março de 2021, no interior de uma quitinete, localizada no Condomínio Rafael, no bairro São Cristóvão, onde o acusado, réu confesso, desferiu 19 golpes de faca na vítima.

O julgamento ocorreu no salão da 1ª Vara do Júri, no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau). A sessão foi presidida pelo juiz Gilberto de Moura Lima, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri. Na sentença, o juiz considerou a culpabilidade gravíssima, “merecedora de elevada censura, diante da excessiva e desnecessária violência empregada pelo acusado na execução do crime, haja vista que, segundo o laudo cadavérico, foi desferido cerca de 19 golpes na indefesa vítima, para saciar o seu intento homicida, razão pela qual a pena base deve se afastar do seu mínimo normal”.

Consta no inquérito policial, que no dia do crime, por volta das 7h, o acusado estava na casa da vítima, no bairro do São Cristóvão, e após um desentendimento entre ambos, o réu desferiu vários golpes de faca contra Geilson Silva que atingiram coração, pulmões, fígado e intestino. O acusado teria sido contratado pela vítima para manter relações sexuais e teria descumprido o acordado entre eles.

Na defesa do réu atuou o defensor público Thales Alessandro Dias Pereira, e na acusação o promotor Rodolfo Soares Reis. O juiz concedeu ao réu o direito de recorrer em liberdade. A sessão de julgamento foi acompanhada por familiares da vítima, mãe, pai e irmã.

3º TRIBUNAL DO JÚRI

Já o 3º Tribunal do Júri absolveu, nessa quinta-feira (1º de setembro), José Ribamar Soares, da acusação de homicídio contra Anacleto João Ribeiro. Na sentença de absolvição, o juiz presidente, José Ribamar Goulart Heluy Júnior, revogou a medida cautelar de monitoramento eletrônico de José Ribamar Soares. Na acusação atuou o promotor de justiça Samaroni de Sousa Maia e na defesa os advogados Júlio César Neto e Joaquim Queiroz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário