A Polícia Civil do Maranhão deu cumprimento, nesta quarta-feira, 4, a um mandado de busca e apreensão para sequestrar R$ 123.181,82 em ativos de um advogado acusado de apropriações indébitas, extorsão, falsificação de documento, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Guilherme Oliveira foi indiciado pelos crimes. A polícia chegou a representar pela prisão preventiva, o que foi indeferido. A Justiça, contudo, deferiu um terceiro pedido, para suspensão do registro de advocacia do acusado.
Em entrevista ao programa Panorama, da Mirante AM, o delegado Benedito Júnior, que preside o inquérito, declarou que o advogado apropriava-se de valores recebidos por meio de alvarás judiciais e não os repassava a seus clientes.
Apesar de intimado através de sua advogada, Oliveira não compareceu à delegacia para ser interrogado.
Prisão
Guilherme Oliveira já chegou a ser preso pela PF em junho do ano passado, no bojo da Operação Êxodo, desencadeada com o objetivo de desmontar uma quadrilha que praticava crimes contra o INSS. A investigação começou ainda em 2020, quando o esquema foi descoberto.
Segundo os federais, dois servidores do INSS faziam documentos falsos e os dados eram inseridos nos sistemas do instituto para concessão ilegal de benefícios, como aposentadoria por idade e pensão por morte, para pessoas que não tinham direito.
O advogado, contudo, foi solto um dia depois da prisão, por decisão do juiz Federal Saulo Casali Bahia, atuando como desembargador convocado no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
Guilherme Oliveira e foi candidato a deputado federal pelo Cidadania nas eleições de 2022. Na ocasião, obteve 30.181 votos.
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