O município de Peri-Mirim na Baixada Maranhense é administrado pelo Prefeito Geraldo Amorim, que tem sido alvo de muitas críticas e denúncias, como de nepotismo. Reveja aqui no blog: http://blogeduardoericeira.blogspot.com.br/2017/11/vergonha-prefeito-de-peri-mirim-geraldo.html
A iminente realização do Festejo de São Sebastião, entre os dias 19 e 21 de janeiro, no espaço entre bombas de combustíveis de um posto de gasolina, levou o Ministério Público do Maranhão a ingressar, na última segunda-feira, na Justiça contra o Município de Peri-Mirim e a empresa I. C. Da Silva Combustíveis (Nosso Posto). Em medida liminar concedida nesta terça-feira, 17, a realização de festas no local foi suspensa.
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Geraldo Amorim prefeito de Peri-Mirim |
A iminente realização do Festejo de São Sebastião, entre os dias 19 e 21 de janeiro, no espaço entre bombas de combustíveis de um posto de gasolina, levou o Ministério Público do Maranhão a ingressar, na última segunda-feira, na Justiça contra o Município de Peri-Mirim e a empresa I. C. Da Silva Combustíveis (Nosso Posto). Em medida liminar concedida nesta terça-feira, 17, a realização de festas no local foi suspensa.
Na ação, a promotora de
justiça Raquel Madeira Reis (titular da Promotoria de Justiça da Comarca
de Bequimão, da qual Peri-Mirim é termo judiciário) relata que festas
são realizadas constantemente no Nosso Posto, frequentadas por centenas
de pessoas. Nesta segunda-feira, o Ministério Público tomou conhecimento
de que no próximo fim de semana será realizado um grande festejo no
local, com a apresentação de várias bandas, atraindo milhares de jovens e
adultos. Até mesmo barracas para a venda de comidas e bebidas estavam
sendo montadas próximo às bombas de combustíveis.
“A realização de festas e
shows nesse local com a aglomeração de milhares de pessoas, ingerindo
bebidas alcoólicas e fazendo uso de cigarros, gera risco à segurança das
pessoas, dos imóveis vizinhos e dos moradores locais, já que existe a
possibilidade de explosão devido à presença de produtos altamente
inflamáveis”, avalia a promotora de justiça.
Raquel Reis enfatiza,
ainda, a impossibilidade da polícia controlar o acesso ao local, o risco
de brigas generalizadas e a possibilidade da entrada e permanência de
crianças e adolescentes em um local em que há a venda indiscriminada de
bebidas alcoólicas para pedir a proibição do evento.
Na decisão desta
terça-feira, a juíza Michelle Amorim Sancho Souza afirma que o quadro é
“extremamente aterrorizador e imprudente”. “Permitir a comercialização
de churrasco e bebidas alcoólicas ao lado de uma bomba de combustível,
bem como que equipamentos de som, que contém carga elétrica, sejam
instalados próximo a um local que contém combustível fóssil é contribuir
com um incêndio”, observa a juíza.
Na liminar, foi
determinado que todas as barracas e equipamentos de som sejam retirados
do Nosso Posto em até 48 horas. Outros eventos no local também estão
proibidos até o julgamento final do processo, sob pena de multa diária
de R$ 5 mil.
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