sábado, 3 de março de 2018

De olho no processo eleitoral Fórum debate a “Fake news”





Nesta quinta e sexta feira, 1 e 2 de março, aconteceu na sede do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, o Fórum Nacional - propaganda eleitoral nas mídias sociais. O evento é realizado pelo Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais do Brasil (Coptrel), cujo presidente é o desembargador Márcio Vidal (TRE-MT).

O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) esteve representado pelo desembargador Ricardo Duailibe, presidente, Flávio Vinicius Costa, diretor geral, Gualter Lopes, secretário de tecnologia da informação e comunicação, Eduardo Araújo, coordenador de infraestruturas e sistemas e Danielle Cavaignac, assessora de imprensa e comunicação social.

Desembargador Ricardo Duailibe, presidente do TRE-MA

Durante os dois dias, magistrados, promotores eleitorais, representantes da Polícia Federal e da Abin, servidores das áreas de Tecnologia da Informação e de Comunicação dos TREs de todo o país discutirão o combate às fake news nas mídias sociais, com fins eleitorais. Estarão presentes ainda representantes do Facebook, Google e Twitter.

Na abertura, o ministro Geraldo Og Fernandes (Tribunal Superior Eleitoral) ressaltou a importância do Fórum, em que vários segmentos da sociedade se reúnem para discutir temas que, hoje, são desafios para a Justiça Eleitoral. "O que vemos neste Fórum é a união, harmonia, encontro e a busca de algo muito importante. Todos que estão aqui buscam construir a história do nosso país. O que para nós, hoje, é preocupação e desafio, amanhã, será história. Cada um de nós deve exercer o nosso papel e sermos dignos do nosso país. Neste momento somos todos aprendizes. A Justiça Eleitoral parece ser vanguardista em conversar e trocar ideias com outros segmentos, mantendo uma interface", pontuou.

Para o desembargador Márcio Vidal, o maior desafio da sociedade é fazer com que as mídias sociais sejam utilizadas de forma civilizada e caberá à Justiça Eleitoral o controle do processo eleitoral, a prevenção e punição das fraudes, das irregularidades, das ilegalidades, a punição dos crimes eleitorais, enfim a condução do processo eleitoral dentro da lei e da ordem. "Todos que prestigiam este evento, sustentam o facho e alimentam a chama que apontará as trilhas a serem seguidas na busca de uma atuação cidadã profícua, em claro compromisso com a causa de uma sociedade mais ética, assentada nos ideais de cidadania e de um verdadeiro Estado Democrático de Direito, sob a direção da Justiça Eleitoral atenta, competente, atualizada, devidamente instrumentalizada com um aparato técnico e tecnológico que garanta sua presença pronta, atuante, vigilante, eficiente e eficaz".

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