VÍDEO: Delegado é baleado por preso algemado dentro da delegacia de Caxias

O preso foi identificado por Jardel da Silva Oliveira, 23 anos. A situação ocorreu dentro do 1° Distrito Policial, município de Caxias, enquanto o preso prestava depoimento. Em um descuido dos policiais que estavam no local do depoimento, o preso pegou uma arma de fogo e efetuou vários disparos. No tiroteio, foram atingidos o delegado Valdemar Barros e pelo menos uma outra pessoa, o caso aconteceu no final da tarde deste domingo (4), no 1º Distrito Policial na região central de Caxias. VEJA O VÍDEO: 

O preso pegou a arma do Delegado Valdemar Barros e efetuou um disparo no tórax dele e um disparo na perna do Investigador de Polícia Marinho.

Segundo último boletim médico divulgado nesta segunda-feira (5), o estado de saúde do delegado era considerado delicado.

NOTA DE SOLIDARIEDADE SINPOL

A Diretoria do Sinpol-MA vem a público prestar solidariedade ao investigador de polícia civil Marinho, e ao delegado de polícia Valdemar Barros, feridos durante a ação criminosa do conduzido Jardel da Silva Ribeiro (23), autor dos disparos contra os dois policiais, dentro da Delegacia Regional de Caxias. Jardel ainda tentou fugir, mas foi detido por seguranças de um hospital infantil da cidade.

O diretor do Sindicato Bruno Juvino esteve no hospital prestando irrestrito apoio aos profissionais de segurança pública. Informamos que o IPC Marinho, atingido com um tiro na perna, encontra-se hospitalizado e fora de risco. Já o DPC Barros perdeu um dos rins e o baço, mas seu quadro é considerado estável.

Desta forma, pedimos orações de todos à Deus pela plena recuperação da saúde dos policiais civis.

Mas não podemos deixar de fazer um registro alarmante. Essa tentativa de homicídio lembra o caso da escrivã da Polícia Civil Loanne Maranhão Silva Thé, 32, morta a facadas enquanto colhia depoimento de um homem acusado de abusar e estuprar as filhas dele, de 17 e 20 anos, também em unidade policial de Caxias.

Por falta de efetivo, escrivães colhem depoimentos, sozinhos, e investigadores, também sozinhos, levam presos para presídios. No cumprimento do seu dever, o policial civil está submetido a todo tipo de assédio moral e improviso, colocando a sua vida e a de terceiros em risco, para defender a sociedade.