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Foto Reprodução |
O número de matriculados em instituições de ensino superior público
na modalidade a distância aumentou 45% entre 2016 e 2018. A taxa de
matrícula alcançou 173 mil estudantes, segundo informações do Censo da
Educação Superior de 2018.
Os dados foram levantados pela plataforma interativa Quero Bolsa, criada para estudantes buscarem auxílio e descontos para inscrição em faculdades particulares.
Esse aumento ocorre depois de anos consecutivos de queda constante.
Em 2010, o número de estudantes matriculados no ensino público a
distância era de 182 mil, representando queda de 34%.
São Paulo é o estado com maior número de matriculados, com mais de 42
mil alunos. Em último lugar, aparece o Distrito Federal, com apenas 4.
Confira os cinco estados com maior número de inscritos: São Paulo –
42.787; Rio de Janeiro – 35.226; Piauí – 11.928; Paraná – 10.349 e
Maranhão – 8.306.
O curso com maior número de matriculados é o de pedagogia, com 37.475
alunos. Também se destacam engenharias e cursos de formação de
professores. Confira os 10 primeiros colocados: pedagogia – 37.475;
formação de professor em matemática – 16.570; administração pública –
13.286; engenharia de produção – 11.582; formação de professor em
letras/português – 10.014; formação de professor em biologia – 9.136;
engenharia de computação – 7.599; administração – 7.469; formação de
professor em geografia – 6.752; formação de professor em história –
5.037.
Sisu
A partir do segundo semestre deste ano, o Sistema de Seleção
Unificada (Sisu) também disponibilizará vagas de cursos a distância. O
Sisu oferta vagas em instituições públicas de ensino superior com base
nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Segundo Ministério da Educação (MEC), as instituições de ensino
superior deverão oferecer um meio digital para que o estudante entregue a
documentação necessária à matrícula. Além disso, as instituições devem
publicar na internet a lista de espera por curso, turno e modalidade de
concorrência, assim como a sistemática adotada para convocação dos
candidatos.
Apesar da nova oferta no Sisu, um em cada três estudantes (33,5%) que
tentaram vaga no curso superior, nos últimos cinco anos, por meio do
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), não tem acesso à internet e a
dispositivos como computador ou celular, que permitam, por exemplo,
aprender por meio da educação a distância.
Conforme análise dos dados colhidos nas respostas do questionário
socioeconômico aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep), na inscrição para o Enem nos
últimos cinco anos, 65,9% dos egressos desse nível de ensino declararam
acessar internet e celular; 61,9% tinham computador e celular; e 54,81%
tinham os dois dispositivos e acessavam a rede mundial de computadores.
Quase 98% declararam ter celular. Os dados também foram compilados pela
plataforma Quero Bolsa.
FONTE: Agência Brasil
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