O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) compartilhou nesta 3ª feira (3.ago.2021) uma declaração tirada de contexto do ex-prefeito de São Paulo Bruno Covas (1980-2021) para rebater uma fala do filho do político, Tomás Covas.
Covas morreu em maio deste ano, aos 41 anos, vítima de câncer. Nessa 2ª feira (2.ago.2021), o presidente Jair Bolsonaro criticou o ex-prefeito por, apesar de estabelecer as medidas na capital paulista, ter ido à final da Libertadores no estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, em 30 de janeiro.
“Um fecha São Paulo e vai para Miami. O outro, que morreu, fecha São Paulo e vai ver Palmeiras e Santos no Maracanã. Esse é o exemplo…”, disse o presidente.
Ao jornal Folha de S.Paulo, Tomás Covas disse lamentar as declarações de Bolsonaro, as quais classificou como “covarde”, e se referiu ao mandatário como “incompetente e negacionista”.
Em resposta, Carlos Bolsonaro compartilhou em suas redes sociais uma reportagem do site Jornal da Cidade Online, que diz que Bruno Covas foi irônico, minimizou a facada em Bolsonaro e dado “a entender que a tentativa de homicídio contra Bolsonaro funcionou como uma ‘jogada política'”.
A notícia se refere à participação de Bruno Covas no programa Roda Viva, em 2020. Na época, quando ele ainda era candidato à reeleição, a jornalista Vera Magalhães indagou a Covas sobre se seu câncer poderia ter o efeito que teria tido a facada em Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018.
Covas respondeu sem minimizar o atentado contra o presidente: “O melhor da facada foi ter tirado ele [Bolsonaro] do debate. Ele sumiu, não apareceu, não fez campanha. Ai era difícil você conseguir debater com um candidato que ficou no hospital”.
Políticos e usuários nas redes sociais criticaram a fala do presidente Jair Bolsonaro contra o ex-prefeito de São Paulo. Usuários consideraram a fala de Bolsonaro “covarde” e um “desrespeito à memória” do político.
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