quinta-feira, 21 de julho de 2022

IPCA acelera para 0,67% em junho, após ter registrado alta em maio

 


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou 0,67% em junho, maior taxa para um mês desde 2018. Na prática, isso reflete diretamente no bolso do consumidor, que tem precisado se virar ainda mais na hora de garantir os principais produtos da cesta básica.

Bem abaixo da alimentação e bebida, estão os transportes com pouco mais de meio por cento (0,57%), e abaixo de meio por cento ainda têm despesas pessoais (0,49%) e habitação (0,41%).  Tratados como itens prioritários, acima de alimentação somente saúde e cuidados pessoais (1,24%) – uma alta considera normal em tempos de pandemia.

Segundo Gustavo Moreno, economista, há vários fatores que interferem para o aumento nos preços dos alimentos – como a questão do conflito na Ucrânia, que aumentou os preços dos fertilizantes, afetando a produção das lavouras e das safras, e elevando o preço de toda a produção agrícola para o consumidor final.

Além disso, a alta do câmbio faz que as commodities cotadas em dólar – como o milho e a soja – sejam exportadas pelos produtores, reduzindo a oferta para o consumidor interno.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerando a inflação oficial do país, acelerou para 0,67% em junho, após já ter registrado alta em maio (0,47%). Trata-se da maior taxa para um mês de junho desde 2018, quando ficou em 1,26%.

Neste ano, a inflação acumulada é de 5,49% – a maior no acumulado dos 6 primeiros meses do ano desde 2015 (6,17%). Em 12 meses, também acelerou para quase 12% (11,89%).

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