A segunda-feira (18), foi marcada por mais protestos na Câmara Municipal de São Luís, por parte de várias Entidades de Defesa da Mulher, que pedem a cassação do vereador Domingos Paz.
Com a ocupação das mulheres na galeria, em ato de protesto, houve bate-boca, gritos e muita confusão na sessão desta segunda. Veja os vídeos:
"Nós mulheres, não iremos aceitar nenhuma forma de violência contra as mulheres, crianças e adolescentes, principalmente vindo de um parlamentar eleito pelo e para representar o povo. Queremos a investigação, afastamento e cassação do vereador Domingos Paz. Apoiamos a vereadora Silvana Noely presidente da Comissão de Assistência Social, Direitos Humanos, Mulher, Criança e Adolescente, Juventude e Idoso ao apresentar denúncias acerca de condutas supostamente praticadas pelo vereador Domingos Paz que representariam quebra de decoro parlamentar", declarou em opinião conjunta as entidades que participam do movimento.
As cenas desta segunda no legislativo municipal deixam bem claro uma situação; a presença de Domingos Paz, vereador denunciado desde o ano passado pelos crimes de estupro de vulnerável, assédio, e mais recentemente, ameaça de morte, interfere negativamente para o andamento dos trabalhos na Câmara de São Luís.
É notável o desconforto por parte de vereadores de São Luís em não poder debater assuntos tão relevantes a cidade e a população, por conta de uma situação que já se arrasta há mais de um ano, provocada pelo vereador Domingos Paz.
São Luís é uma cidade cheia de problemas, demandas, anseios por parte da população. Problemas nas áreas da educação, saúde, infraestrutura, mobilidade urbana, saneamento básico; que poderiam está sendo melhor debatidos, mas se deixa de dialogar sobre esses assuntos pelo fato de sempre surgir algo novo e negativo a respeito de um membro da Casa Legislativa, e isso já se arrasta há muito tempo.
Mais uma denúncia contra Domingos Paz, por crime de assédio, está sendo apurada pela Comissão de Ética da Câmara que tem um prazo de 90 dias para apresentar um parecer. Não só Entidades de Defesa da Mulher, mas a sociedade está acompanhando o caso.
Cabe ressaltar ainda que 2024 é logo ali; e é ano de eleição.
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