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Foto Reprodução |
A 2ª Vara de Paço do Lumiar, termo judiciário da Comarca da Ilha de São
Luís, divulgou a pauta de júris para o mês de outubro. O destaque é o
julgamento do dia 3, que traz como réu Pablo Martins Silva, acusado de
ter assassinado dois funcionários terceirizados
da Companhia Energética do Maranhão – CEMAR, em janeiro deste ano. Os
outros júris terão como réus José Valterlino Oliveira Borges, julgamento
marcado para o dia 8; Diego de Souza Pereira, com júri marcado para o
dia 15; e Maria de Jesus Ribeiro, julgamento
marcado para o dia 22 de outubro, encerrando a série. Os júris terão a
presidência do juiz Carlos Roberto de Oliveira Paula, titular da unidade
judicial.
Sobre o caso dos funcionários da empresa que prestava serviços à CEMAR,
narra a denúncia que no dia 15 de janeiro deste ano, os dois
funcionários da concessionária estavam realizando diligências no
conjunto Sítio Natureza, que fica próximo ao Maiobão, em Paço
do Lumiar. As vítimas efetuaram o desligamento de energia elétrica da
casa do acusado, fato este que teria desencadeado o crime. Segundo a
denúncia, o acusado teria ameaçado e discutido com os dois funcionários.
Após o desentendimento, os funcionários continuaram as diligências na
área. Nesse momento, o acusado teria ido até a casa de um chefe da
facção da qual era integrante em busca de uma arma de fogo. Ele, então,
teria convidado seu irmão menor de idade para irem
em busca dos funcionários. Após procurarem, Pablo e o irmão encontraram
o carro estacionado em outra rua, momento em que se aproximou e teria
disparado contra o motorista do carro. Ato contínuo, ele teria entregue a
arma ao menor e pedido para ele atirar no
outro funcionário, que também morreu no local.
Outro caso a ser julgado é o de José Valterlino Oliveira Borges, acusado
de prática de crimes de homicídio e tentativa de homicídio, tendo como
vítimas dois homens. Narra a denúncia que as vítimas estariam na
localidade Bar Siqueirinha e, tão logo saíram do
estabelecimento, foram surpreendidas por Valterlino e outro homem
identificado como Jonas, portando armas de fogo.
Após o ataque, as duas vítimas foram levadas ao Socorrão II, sendo que
um deles não resistiu e faleceu. De acordo com o inquérito, o motivo
seria o fato de as vítimas terem amizade com um homem que seria rival de
Valterlino e Jonas.
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