Por
meio do Programa de Gestão Penitenciária (Gespen), que reforça a
segurança, o atendimento humanizado, a administração e a logística, o
Maranhão conseguiu garantir tranquilidade nas unidades prisionais. A
iniciativa rendeu ao Estado o prêmio da 10ª edição do Ranking de
Competitividade dos Estados, em 2021, na categoria Destaque Boas
Práticas, e teve destaque na matéria de sábado (16) da Folha de São
Paulo.
A
partir da implantação do Gespen, em 2015, as unidades prisionais
passaram por reestruturação, valorização dos servidores e maior
entusiasmo na inserção dos presos no trabalho e nos programas de
educação. O novo modelo de gestão resultou em tranquilidade e em mais um
passo para apagar a memória dos tempos de rebelião.
O
diretor-geral da Unidade Prisional de Ressocialização do Anil, em São
Luís, Afrânio Martins Feitosa, que ingressou como agente penitenciário
em 2003 e presenciou graves situações, destaca a progressividade do
Sistema Penitenciário do Maranhão.
"Posso
falar com conhecimento de causa que, hoje, a gente vive o melhor
momento como gestores no sistema prisional do Maranhão. Eu passei no
sistema prisional maranhense os piores momentos, de cabeças rolando,
jogadas nos pés da gente, rebeliões, fugas de 70, 80 presos”, afirma o
diretor-geral.
O
gestor de Modernização e Articulação Institucional da Secretaria de
Estado de Administração Penitenciária, Bruno Teixeira, explica o
acompanhamento da performance nas unidades prisionais que, por meio do
Gespen, recebem nota mensal composta por 42 indicadores.
"A
gente consegue estabelecer um retrato muito detalhado. O programa é
fundamental para que todas as áreas aqui da secretaria possam fazer o
acompanhamento consolidado do que acontece em cada unidade prisional”,
comenta o gestor.
A matéria da Folha de São Paulo pode ser acessada pelo link: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/04/maranhao-tenta-abandonar-memoria-de-decapitacoes-e-ganha-ate-premio-de-gestao-em-presidios.shtml
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