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Guardar e-mails e outros dados digitais sem necessidade pode ser prejudicial ao meio ambiente. O lixo digital responde por 52% das informações armazenadas em todo o mundo, segundo a Veritas Technologies. A empresa estima que 6,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) foram lançadas na atmosfera em 2020 com o armazenamento de lixo digital, informações esquecidas e desconhecidas até mesmo pelos responsáveis por gerenciá-las. Se não houver mudança de hábitos, conforme a Veritas, a quantidade de dados armazenados no mundo vai aumentar mais de quatro vezes, de 33 Zettabytes (ZB) em 2018 para 175 ZB em 2025.
De acordo com o Instituto McKinsey, os usuários comuns são os que mais contribuem com a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, com seus notebooks, tablets, smartphones e impressoras, e geram até duas vezes mais carbono globalmente do que os data centers específicos de empresas.
A pesquisa State of Dark Data, feita com líderes empresariais, mostra que a digitalização é fundamental para as organizações, que continuarão investindo em tecnologias da informação. Segundo o levantamento, 71% dos entrevistados acreditam que os dados vão se tornar mais valiosos nos próximos 10 anos e 88% dizem que o mundo está migrando da era do Big Data para a era dos resultados baseados em dados. No entanto, para 85% deles, o uso adequado da Inteligência Artificial requer um gerenciamento de dados bem sucedido para evitar o lixo digital.
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