Em artigo na “Folha de S. Paulo”, pedetista avalia que novo governo ainda não apresentou propostas concretas
O cearense Ciro Gomes (PDT), que foi candidato à Presidência da
República na Eleição 2018, publicou na Folha de S. Paulo um artigo em
que questiona experiência do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL),
embora acredite que o País possa melhorar, mesmo que modestamente, neste
governo.
Na publicação, o pedetista se nega a ser pessimista em relação ao
futuro do Brasil nas mãos do capitão da reserva e avalia que o povo tem
tido uma visão positiva sobre essa mudança. “Torço genuinamente que as
coisas possam melhorar e até acho que melhorarão”, escreveu.
Anda assim, Ciro vê o ano de 2019 como “uma grande interrogação”.
Para ele, o País se encontra em uma das maiores crises socioeconômicas
de sua história moderna, e quem foi escolhido para reverter a situação
não poderia ter uma visão simplificada das coisas ou achar que tudo se
resolve a ‘golpes de frases feitas ou de uma radicalizada retórica”.
Ele também cita, nas entrelinhas, o escândalo envolvendo a família
Bolsonaro e a possibilidade do assessor Fabrício Queiroz ser um laranja.
Para Ciro, as histórias controversas têm sido tratadas à moda antiga.
Com “a relativização de valores com que se olham a si e aos
adversários”.
Com esse gancho, o ex-presidenciável avalia a equipe do presidente
eleito como inexperiente. “O mais importante assessor não tem nem um dia
sequer de vivência no setor público (…) O diagnóstico, travado por um
liberalismo tosco, é, para dizer pouco, equivocado”.
O pedetista também faz duras críticas aos governos do PT e ao mandato
de Temer pós-impeachmeant de Dilma Rousseff (PT). Mas reitera que tem
poucas esperanças de que a próxima gestão seja capaz de reverter a
situação.
“O potencial de confusão, por essa mistura de graves problemas, grave
incompetência e despreparo, equipe fraca e desconhecimento do país me
permite apostar mais na sorte”, avalia.
FONTE: Jornal Opção
FONTE: Jornal Opção
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