terça-feira, 7 de abril de 2020

Coronavírus: pastor que chamou epidemia de 'histeria' morre após participar de carnaval



O pastor Landon Spradlin não estava preocupado com o coronavírus quando viajou a Nova Orleans, nos Estados Unidos, para pregar durante o mardi gras — o festival de carnaval celebrado em março na cidade americana. Um mês depois, Landon, de 66 anos, estava morto.
Após o festival, quando já tinha sintomas da doença, o pastor postou nas redes sociais sobre a "histeria" em relação à covid-19. Em 13 de março, compartilhou no Facebook uma postagem em que as mortes por covid-19 eram comparadas às da gripe suína e que trazia números falsos.
A postagem também sugeria que o presidente Donald Trump fora tratado de forma "desigual" pela mídia, na comparação com o ex-presidente Barack Obama, e que as notícias sobre a doença eram um complô para prejudicar a imagem de Trump. No mesmo dia, mais cedo, em uma coletiva de imprensa, o próprio presidente americano tinha dito algo parecido.
Agora, a família de Landon — mulher e cinco filhos — esperam que a pandemia causada pela covid-19 passe, para poderem realizar um velório em memória ao ente falecido.
Por enquanto, houve apenas um enterro no qual poucas pessoas compareceram, incluindo um guitarrista de blues que tocou ao lado do caixão.
"Ele amava rir, amava tocar guitarra", lembra uma das filhas de Ladon, Jesse Spradlin. "Era o melhor homem do mundo."

Pregação no festival

Há pouco mais de um mês, Landon, que tinha 66 anos, foi de carro com sua esposa Jean da casa deles na Virgínia para o Estado da Louisiana, a 1,5 mil km de distância.
FONTE: BBC News

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