O programa ‘Direto ao Ponto’ foi ao ar na TV Assembleia, às 10h30 desta sexta-feira (7) e entrevistou o advogado Carlos Lula, ex-secretário de Estado da Saúde e deputado estadual eleito pelo PSB no dia 2 de outubro. Ele falou sobre o desempenho nas eleições, os avanços de seu partido e analisa os cenários da política maranhense e nacional.
Eleito com mais de 80 mil votos, Carlos Lula ressaltou ter sido uma surpresa o total de votos obtido por ele. “Nem nas minhas melhores projeções, eu projetava ter uma votação tão expressiva e, muito menos, ter uma votação no estado inteiro. Eu fui votado em 215 dos 217 municípios do estado”, observou ele, que é servidor da Alema há 17 anos.
Na visão dele, a votação foi uma resposta do cidadão ao trabalho realizado durante a pandemia de Covid-19. “De fato, foi uma candidatura em defesa do SUS (Sistema Único de Saúde), em defesa da vida, em defesa da política de saúde que a gente construiu”, afirmou.
O deputado eleito foi questionado sobre a possibilidade de ocupar novamente a função de secretário. “Não é minha intenção. Nesse momento, eu acredito que é melhor eu exercer o meu mandato parlamentar. Estou com desejo grande de poder construir políticas públicas aqui no Legislativo, de exercer meu mandato, mas obviamente isso não são decisões individuais”, ponderou.
Carlos Lula também analisou diversos cenários da política maranhense na atualidade, como os avanços obtidos por sua legenda partidária no pleito de 2 de outubro e os caminhos para eleger a nova Mesa Diretora da Assembleia.
“O PSB se tornou o maior partido do estado. Nós elegemos 11 deputados estaduais, um deputado federal, o senador e o governador. Então, o peso do PSB é muito grande. Obviamente, isso não quer dizer, por exemplo, um alinhamento automático. A gente faz parte de um grupo político e esse grupo tem muitos partidos”, resumiu.
Polarização nacional
Carlos Lula foi questionado sobre a polarização na campanha nacional para a Presidência da República, entre os candidatos Lula (PT) e Bolsonaro (PL), e reafirmou voto no candidato petista. “No 2º turno, a gente não vota, a gente veta. Se a gente veta, eu estou vetando tudo que fere a democracia”, disse.
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