O Museu do Reggae do Maranhão celebra 1 ano nesta sexta-feira (18),
consolidando o espaço como um bem cultural perfeitamente integrado à
cultura do povo maranhense e um dos mais visitados do estado. Com
registro de mais de 50 mil visitantes neste primeiro ano, dos quais 20
mil turistas, o museu promove shows, exposições, feiras, aulas de dança e
incrementa a cadeia produtiva com diversas atividades envolvendo
profissionais da cultura que trabalham nesse segmento.
“Há um ano tivemos a alegria de inaugurar o Museu do Reggae
legitimando o gênero musical como um bem cultural maranhense, e essa
riqueza ficou ainda maior com a recente decisão da Unesco de integrar o
reggae na lista de Patrimônio Imaterial da Humanidade, tudo isso nos dá
muito orgulho”, destacou Diego Galdino, secretário de Estado de Cultura e
Turismo.
Para comemorar o aniversário, o Museu prepara uma programação
especial para o período de 22 a 25 de janeiro, com música, cinema, rodas
de conversas, oficinas gratuitas de tranças e aulas de dança.
Programação de aniversário
Na próxima terça-feira (22), a atração é o documentário ‘A Tribo do
Reggae’, com bate-papo na sequência com Fauzi Beydoun, vocalista do
grupo Tribo de Jah.
Na quarta-feira (23), aula de dança movimenta o pátio interno do
Museu com bailarinos do grupo GDAM. As aulas, promovidas pelo Roots
Café, o café do Museu, são gratuitas, todas as quartas-feiras e estão
fazendo sucesso neste mês de janeiro. Ainda no dia 23 tem a roda de
conversa ‘Reggae& Turismo’ com participação do trade turístico.
Outra boa atração, desta vez no dia 24, é o ‘Magnatas do Reggae’ com
ofertas de oficinas de tranças, roda de conversa com pioneiros do reggae
no Maranhão e DJs históricos. No dia 25 o tema é ‘Mulheres no Reggae’
com show acústico de Núbia e Célia Sampaio e bate papo com mulheres que
atuam no reggae.
Para o diretor e curador do Museu, Ademar Danilo, o museu é o
reconhecimento do reggae como elemento cultural contemporâneo do
Maranhão e gerador de trabalho e renda para milhares de pessoas.
“Causamos impacto turístico e cultural positivo durante esse primeiro
ano. Tivemos a felicidade de ter a casa sempre cheia, gente curiosa
sobre a história do reggae no Maranhão e suas formas de expressão, isso
sem falar no sucesso que é a ocupação artística Quinta do Reggae, já
incorporada ao calendário cultural da cidade, e que lota o Centro
Histórico todas as quintas-feiras para festejar o gênero musical”,
comentou Ademar.
Conhecida internacionalmente como Jamaica Brasileira, São Luís recebe
turistas do mundo inteiro que buscam referências sobre o tema na
cidade. O Museu do Reggae Maranhão valoriza essa cultura e fortalece os
laços de identidade social construídos ao longo do tempo.
O Museu
O Museu do Reggae do Maranhão é o primeiro do gênero fora da Jamaica,
e ao longo desse ano de existência conseguiu se posicionar no roteiro
de atratividades artísticas e culturais, atraindo turistas de todos os
lugares do mundo além de moradores da cidade que têm a oportunidade de
participar de suas programações.
No Museu o visitante pode ver como funciona um típico clube de
reggae. Pode ainda ouvir playlists do reggae nacional e internacional, e
também conhecer a história do gênero musical no Maranhão, no Brasil e
no mundo por meio de uma linha do tempo.
Outra atração é a sala batizada de Clube Toque do Amor, que
homenageia os grandes nomes do reggae nacional, além da exposição de
fotos, vídeos e discos. A biblioteca do Reggae contempla computadores e
livros para utilização dos pesquisadores da área.
Localizado na Rua da Estrela, Centro Histórico de São Luís, o Museu
fica aberto para visitação de terça a sábado, das 10h às 20h e aos
domingos, das 9h às 13h.
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