O presidente Jair Bolsonaro colocou a
Receita Federal para cumprir uma missão de vingança contra o Maranhão. O
órgão quer multar o Estado por ter conseguido a compra e trazido 107
respiradores da China.
Os equipamentos saíram da China e
passaram pela Etiópia, para evitar que Estados Unidos e Europa
impedissem a venda, como tem acontecido com vários países.
Após chegar em São Paulo, a mercadoria foi diretamente para São Luís, onde aconteceu o chamado desembaraço.
O Governo do Maranhão optou pela tática
de desembaraçar somente na capital maranhense para que o governo
Bolsonaro não atravessasse e ficasse com a mercadoria, como já tinha
acontecido anteriormente.
A operação maranhense ganhou destaque no Brasil todo, já que quase nenhum Estado tem conseguido comprar respiradores.
A Receita Federal usa a alegação de que a
Anvisa não foi avisada e que a mercadoria não teve autorização da
inspetoria do órgão em São Luís.
A justificativa é frágil, uma vez que os
respiradores tiveram toda a publicidade ao desembarcar no Maranhão –
portanto, todos os agentes estavam cientes.
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