O projeto Rua Digna, é uma importante parceria entre a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap). Já foram várias ruas totalmente revitalizada e mais uma está a caminho.
"Obras na Rua do Centro Educa Mais Ignacio Rangel, na Maiobinha, seguem a todo vapor. Em breve, mais essa comunidade escolar terá sua acessibilidade garantida para ir e vir à escola!", destacou Felipe Camarão.
Mais de 357 mil blocos de concreto sextavados, produzidos por internos do sistema prisional do Maranhão, foram usados para pavimentar ruas e avenidas da Região Metropolitana de são Luís entre os anos de 2019 até junho de 2020. A ação faz parte das iniciativas do Governo do estado, por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), com foco em tornar a mão de obra carcerária cada vez mais útil à população.
Ao todo, foram exatamente 357.890 blocos de concreto usados para revitalizar ruas e avenidas da Grande São Luís. Em 2019, por exemplo, os custodiados produziram 288. 790 blocos e, só no primeiro semestre de 2020, o total de blocos confeccionados foi de 69.100.
“Os blocos de concreto, produzidos pelos internos, beneficiam de forma significativa a população. Os blocos atendem a um dos maiores programas do governo estadual, que é o Rua Digna. Formalizamos convênios com prefeituras e com a Seduc para revitalizarmos ruas próximas de escolas utilizando a mão de obra carcerária”, informa o secretário de Estado de Administração Penitenciária, Murilo Andrade.
A média é que, por mês, sejam fabricados o equivalente a 120 mil blocos.
Até junho deste ano, a produção alcançou o equivalente a 357.890 mil blocos produzidos em 6 fábricas de blocos pelos custodiados nas unidades prisionais de ressocialização, incluindo uma Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac). A média é que, por mês, sejam fabricados o equivalente a 120 mil blocos. Até o fim desse anos, a previsão é de que os custodiados produzam cerca de 789.100 blocos. Hoje, em São Luís, existem seis fábricas, sendo cinco instaladas nas unidades prisionais e uma na Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac).
O trabalho realizado pela Seap tem ocorrido em duas vertentes: ressocializar os internos, dando oportunidade de profissionalização e trabalho digno, e também a de proporcionar qualidade de vida à população do estado.
Custos
O calçamento das ruas realizado pelos internos custa em média R$ 35 reais o m², tendo como serviços já inclusos a pavimentação, colocação de meio-fio e sarjeta. A economia é de cerca de 40% de custos ao estado na execução destes serviços, se comparado ao valor praticado no mercado.
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