quarta-feira, 22 de julho de 2020

TELETRABALHO: CNJ realiza debate sobre o futuro do trabalho remoto no Judiciário

Foto Reprodução

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai realizar, às 15h da próxima quarta-feira (29/7), um evento para tratar do uso das novas tecnologias da informação nas atividades da Justiça. Com o tema “Trabalho remoto no Judiciário: resultados do uso da plataforma webex”, a palestra pretende debater o futuro do trabalho remoto no Poder Judiciário de todo Brasil, a partir dos resultados alcançados durante o período de pandemia da Covid-19.

Com duração de duas horas, o evento será transmitido pelo canal do CNJ no YouTube, que pode ser acessado no endereço eletrônico https://www.youtube.com/user/cnj. A palestra é direcionada a toda comunidade jurídica, mas também pode ser acompanhada pelo público em geral.

Evolução – Embora a pandemia da Covid-19 tenha trazido consequências nefastas sobre a população mundial, diversas nações também vivenciaram o avanço no uso de meios tecnológicos. Essa evolução também foi sentida nas organizações e, notadamente, nos serviços prestados pelo Poder Judiciário.

Durante o plantão extraordinário da Justiça maranhense, que perdurou do fim de março até o início de julho, novas práticas foram introduzidas com base em modernas ferramentas, o que contribuiu para “desburocratizar” processos e melhorar a oferta de serviços. Audiências passaram a acontecer no plano virtual, processos eletrônicos possibilitaram a migração das atividades para a tela do computador e o atendimento passou a ser realizado por e-mail, telefone e aplicativo de mensagens.

Na Justiça maranhense de 1º grau, durante o período do plantão extraordinário, que funcionou estritamente na modalidade remota, foram realizados cerca de 3 milhões de atos judiciais. Desde o dia 1º de julho, atuando em formato misto, com a retomada das atividades presenciais, já foram mais de 800 mil atos concretizados. Os números demonstram a alta produtividade do Judiciário e a manutenção do acesso à Justiça com todas as garantias constitucionais.

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