Se despediu, na sexta-feira (1), da presidência da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH) o gestor Marcos Grande. Nome pouco conhecido do grande público quando assumiu a gestão da empresa pública estadual em 2020, ele conseguiu colocar a EMSERH no mapa, como popularmente se diz.
Sua liderança a frente da EMSERH, em um dos momentos mais sensíveis da história da saúde mundial, não passou despercebida. Demandados pela Secretaria de Estado da Saúde, a EMSERH foi responsável por muitos hospitais e serviços montados em grande velocidade e que fizeram a diferença na pandemia da Covid-19. Vejamos: hospitais de campanha, leitos de UTI, drive-thru de testagem rápida, arraiais de vacinação, mutirão de atendimentos na praça, foram somente algumas das ações realizadas pela EMSERH em parceria com a SES.
Neste ponto não há como negar que Marcos Grande fez uma bela gestão, não se eximindo de tocar também em pontos pouco populares, como ajustes de dívidas da empresa, chamamento de concursados – a empresa conseguiu zerar as vagas ofertadas no edital de 2017 –, entre outros.
Marcos Grande deixa um legado forte na EMSERH.
O governo Flávio Dino e agora o de Brandão deveriam ter vergonha de ter terceirizado todo serviço da saúde, pois as empresas terceirizadas pagam salários baixíssimos até para médicos que estudam anos na graduação e continuam o estudando o resto da vida para no fim ser desvalorizados. As outras categorias da saúde tb são desprestigiada com salários bsixos. A Emersh apesar de ser uma empresa pública paga valores ridículos aos colaboradores dos hospitais e clínicas assim como as dezenas de terceirizadas que Flávio Dino deixou. Em 2014 prometeu um grande concurso público para a saúde, mas em 2015 qd assumiu percebeu que terceirizar a saúde com seus milhões de recursos é mais vantajoso para eles, os políticos, e os empresários.
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