A juíza Edilza Barros Ferreira Lopes Viegas, titular da 1ª Vara Criminal de Imperatriz, vai presidir duas sessões do Tribunal do Júri nesta semana, a saber, terça-feira (8) e quinta-feira (11). Na sessão desta terça-feira, o réu será Cândido Neto Vieira, acusado de ter matado Tarcísio Mota Miranda e de ter tentado contra a vida de Chrystiane Lima Aragão, crimes cometidos em 15 de outubro de 2017. Conforme a denúncia, toda a situação ocorreu no Bar do Reggae, em Imperatriz. Descreve, ainda, que o denunciado conhecido como Neto apresentava estado de embriaguez e com ânimos exaltados.
Ao adentrar no local citado, ele solicitou uma cerveja, a qual não teria no bar, fato que teria provocado a ira do denunciado. Neto irritou-se, chamando o local de ‘vagabundo’ e dizendo que fecharia o estabelecimento, saindo em seguida. Após a saída do denunciado, o responsável pelo bar deixou a porta abaixada. Passados alguns minutos, o denunciado retornou, dando voltas no quarteirão e portando uma arma de fogo. De repente, ele realizou diversos disparos em direção ao ‘Bar do Martins’, atingindo a cabeça de Tarcísio e acertando Chrystiane.
Cândido Neto foi reconhecido pelos presentes como sendo o autor dos disparos e, após a descrição das características físicas do denunciado, os policiais militares o encontraram urinando perto de sua casa, portando uma pistola ‘ponto 40’. No interior do carro de Neto, a polícia encontrou várias cápsulas de projéteis deflagrados. Na sessão do júri de quinta-feira, a ré será Maria Nete Bernardo, acusada de ter matado Luís Carlos da Silva Brasil. O crime ocorreu em Davinópolis, termo judiciário de Imperatriz.
Restou apurado pela polícia que, no dia do crime, Maria Noêmia, que tinha relacionamento com a vítima, estava ingerindo bebida alcoólica junto com a denunciada. Ao saírem juntas, avistaram Luís Carlos na rua, jogando bola com algumas crianças. Elas encostaram na casa de um amigo em comum de nome Davi. Após conversar com uma vizinha, Noêmia ouviu Maria Nete gritar que ‘homem nenhum batia nela’. Daí, saiu na rua, momento em que avistou a vítima andando cambaleando, com um ferimento na parte do peito, até que caiu e faleceu. Após o acontecido, Maria Nete ficou sentada na calçada por alguns minutos e fugiu.
As sessões serão realizadas no Fórum de Imperatriz e contarão, além da juíza, com a atuação da promotora Paloma Ribeiro Gonçalves de Pinho, que trabalhará na acusação, e dos advogados João Batista e Oziel Vieira, que trabalharão nas defesas de Cândido Neto e Maria Nete, respectivamente.
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