Mais de 1,5 tonelada de entorpecentes foi incinerada na manhã desta quarta-feira (24), pelo Sistema de Segurança Pública, em uma operação executada pela Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc) da Polícia Civil do Maranhão. O montante, avaliado em cerca de R$ 22 milhões, foi apreendido durante operações de combate ao tráfico de drogas realizadas ao longo de 2023.
"A incineração desses entorpecentes evidencia o compromisso da nossa Polícia Civil no combate ao narcotráfico e enfraquece as organizações criminosas, reduzindo a disponibilidade de entorpecentes e prevenindo crimes violentos, que possuem uma forte correlação com essa prática. Seguiremos atuando de forma intensificada, conforme determinação do governador Carlos Brandão, para combater a criminalidade em nosso estado", destaca o secretário da Segurança Pública, Maurício Martins.
A carga foi levada sob forte esquema de segurança em um caminhão baú, que saiu da sede da Senarc, no Bairro de Fátima, em São Luís, percorrendo um trajeto de cerca de 70 km pela BR–135 até o município de Rosário, onde está localizada a indústria cerâmica com a qual a Polícia Civil estabeleceu parceria para que os entorpecentes fossem devidamente incinerados.
A 1,5 tonelada de entorpecentes incinerada era composta por diferentes substâncias ilícitas. Entre elas, destacam-se volumes estimados em 1.050 quilos de maconha, 300 quilos de cocaína e 150 quilos de crack, além de outras em menor quantidade, como pasta base (estágio anterior no processo da fabricação da cocaína) e até apetrechos utilizados pelos criminosos na pesagem e embalagem das substâncias.
O delegado Éderson Martins, superintendente da Senarc, explica que a operação para incineração de entorpecentes acontece pontualmente, a cada ano, como ato final dos inquéritos policiais relativos às apreensões de drogas ilícitas e que a retirada delas de circulação não só enfraquece as organizações criminosas envolvidas com o narcotráfico, mas, também, aquelas que cometem crimes conexos, como os violentos letais.
“As drogas incineradas nesta operação são oriundas de 2023, de apreensões tanto da Senarc quanto de outras instituições que encerram as suas ocorrências aqui na superintendência. A incineração é o ponto final que nós damos a essas drogas que foram apreendidas ao longo do ano. Isso significa um prejuízo não só aos narcotraficantes, mas a várias outras organizações, tendo em vista que o tráfico de drogas é considerado uma mola propulsora dos demais crimes que ocorrem em todo o país”, destacou.
O superintendente da Senarc lembrou que, entre o volume incinerado na operação desta quarta-feira, estavam 235 tabletes de maconha apreendidos o município de Raposa, Região Metropolitana de São Luís, em meados de maio do ano passado. Os tabletes foram localizados enterrados em vários pontos de uma mata fechada no bairro Pirâmide e, de acordo com ele, somam uma das maiores apreensões realizadas, de uma só vez por policiais da superintendência, no período.
Saiba mais
A incineração é um método de eliminação que envolve a queima controlada e supervisionada das drogas apreendidas em instalações apropriadas. Esse procedimento tem como objetivo evitar que as drogas voltem ao mercado ilegal, impedindo a recirculação e a comercialização dessas substâncias.
A incineração de drogas é conduzida de maneira segura e de acordo com as regulamentações ambientais para garantir que os resíduos resultantes não causem danos ambientais significativos nem sejam resgatados pelos traficantes e, assim, voltem a circular no estado.
Para garantir que o processo ocorra conforme a legislação, Ministério Público e Vigilância Sanitária Municipal acompanham o processo.
Fique por dentro
A população pode ajudar no trabalho da Polícia Civil do Maranhão de combate ao tráfico de drogas fazendo denúncias anônimas através do telefone da Senarc: (98) 99163-4899 ou do Disque Denúncia 181.
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