Pelo menos 60 bebês prematuros nascidos em Manaus, no Amazonas, precisarão ser transferidos para outros estados pois correm risco de ficar sem oxigênio. O Maranhão se disponibilizou em receber os bebês, mas ainda não há confirmação do número de leitos que serão disponibilizados. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou que eles ficarão internados no Hospital Materno de Imperatriz.
Os primeiros pacientes de Manaus infectados com covid-19, que ficarão internados no Hospital Universitário, chegam nesta sexta-feira (15), em São Luís. O HU disponibilizou 40 leitos para pacientes do Amazonas, após colapso no sistema de saúde do estado.
Falta de oxigênio
Segundo o Ministério Público, a White Martins, principal fornecedora do oxigênio hospitalar no Amazonas, alegou “não possuir logística suficiente para atender a demanda” no País. A companhia disse que a demanda do Amazonas chegou a 70 mil metros cúbicos por dia, após aumentar cinco vezes nos últimos 15 dias.
Ao mesmo tempo, a empresa afirmou que realiza uma “grande operação por vias fluvial e aérea” para trazer oxigênio de fábricas localizadas em outros Estados no Brasil, com apoio das Forças Armadas e governos.A empresa também comunicou que buscaria o estoque disponível em suas operações na Venezuela e que tentaria viabilizar a importação para abastecer o Estado.
FONTE: MA10
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