Mesmo localizada quase que totalmente no espaço subterrâneo, a rede de abastecimento de água e esgoto também é alvo de vandalismo. As partes aparentes que compõe o sistema de abastecimento são constantemente roubadas ou depredadas por vândalos.
Por mês, são substituídos diversos tipos de equipamentos necessários para o bom funcionamento da distribuição de água e coleta de esgoto, dentre eles: mais de 870 metros cabos de cobre, 85 hidrômetros, tampas de PVs (bueiros), bombas, diversos componentes elétricos, e até portões de entrada de poços e estações de tratamento, gerando um custo de mais de R$ 100 mil, incluindo os gastos com a instalação e mão de obra. Outro problema enfrentado é a constante violência, intensificada pela pandemia, que sofrem os leituristas e demais funcionários das áreas que atuam em campo. Só em 2021 foram mais de R$ 40 mil em aparelhos de celular e tablets roubados e diversos boletins de ocorrência gerados por violência física aos agentes de campo da concessionária.
Os números foram levantados pela BRK Ambiental, responsável pelos serviços de água e esgoto em Paço do Lumiar e São José de Ribamar. Além dos prejuízos, esses equipamentos depredados ou roubados representam um risco iminente de acidentes, impactando diretamente no fornecimento da água nas comunidades que são abastecidas por esses ativos.
Grande parte dessas ações são registradas nas áreas mais afastadas dos centros urbanos, em bairros periféricos e com menos circulação de pessoas.
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