O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu para deputados e senadores, neste domingo (25), apoio a um projeto de anistia para os presos pelos ataques de 8 de janeiro às sedes dos Três Poderes. A fala aconteceu durante ato na Avenida Paulista, em São Paulo.
O ato, que reuniu milhares de apoiadores de Bolsonaro na avenida Paulista, foi convocado pelo ex-presidente em meio ao avanço das investigações da Polícia Federal (PF) sobre um suposto plano de golpe de Estado.
Entre os deputados federais maranhenses, estavam presentes Luciano Galego e Silvio Antonio, suplentes no exercício do mandato, ambos do PL, partido de Bolsonaro. Outros parlamentares do PL maranhense, como Josimar Maranhãozinho, Detinha, Pastor Gil e Júnior Lourenço, assim como Paulo Marinho Jr e Henrique Junior, ignoraram a manifestação.
Também suplentes na atividade do mandato, os deputados Dr. Allan Garcês(PP) e Mariana Carvalho (Republicanos) marcaram presença no ato.
Entre os deputados estaduais, apenas o deputado Dr. Yglésio, que estava na companhia de Flávia Berthier e outros bolsonaristas maranhenses. A deputada Mical Damasceno não compareceu, mas publicou imagens nas suas redes sociais.
Outros políticos bolsonaristas do estado, como o ex-prefeito e candidato derrotado ao governo Lahesio Bonfim, o deputado Josivaldo JP e o ex-senador Roberto Rocha, preferiram não dar as caras na Paulista.
O ato foi convocado por Bolsonaro em meio a investigações da qual o ex-presidente é alvo por suspeita de participação numa tentativa de golpe de Estado para permanecer no poder.
Bolsonaro foi o último a falar. Ele começou o discurso relembrando sua carreira política, o atentado sofrido durante a campanha de 2018 e “aquilo que aconteceu em outubro de 2022” – em referência à eleição em que foi derrotado ao tentar se reeleger. “Vamos considerar isso uma página virada na nossa história”, afirmou.
O ex-presidente, então, disse ser perseguido e negou estar envolvido em qualquer tentativa de golpe de Estado.
Em seu discurso de pouco mais de 22 minutos, Bolsonaro afirmou que agiu dentro dos limites da Constituição. “Continuam me acusando de um golpe, porque tem uma minuta de um decreto de estado de defesa. Golpe usando a constituição? Tenha santa paciência”, disse.
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